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Curso inédito capacita profissionais de segurança para atendimento humanizado em casos de desaparecimento de pessoas

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), por meio da Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública (SubispUBISP), promove, entre os dias 6 e 19 de agosto, o 1º Curso Básico de Atendimento Humanizado ao Desaparecimento de Pessoas. A formação é pioneira no país com abordagem interinstitucional e voltada à qualificação de profissionais da segurança pública que atuam na linha de frente no atendimento a familiares e vítimas no contexto do desaparecimento de pessoas. A abertura ocorreu nesta quarta-feira (6), no auditório do Colégio Militar Tiradentes.

Curso inédito visa capacitar profissionais da segurança pública que atuam na linha de frente no atendimento a familiares e vítimas em casos de desaparecimento de pessoas | Foto: Divulgação/SSP-DF

A iniciativa integra as ações da Rede Integrada de Atenção Humanizada ao Desaparecimento de Pessoas, lançada pela SSP/DF, e está alinhada ao programa Segurança Integral. O curso tem como objetivo fortalecer o atendimento humanizado, promover escuta ativa, acolhimento e articulação entre instituições, adotando práticas fundamentadas nos direitos humanos. Trinta e um alunos das polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF) e Corpo de Bombeiros (CBMDF) participam da capacitação.

“A política de enfrentamento ao desaparecimento de pessoas no DF une tecnologia, integração e, principalmente, sensibilidade. Esse curso representa mais um avanço, porque capacita os profissionais para lidar com situações delicadas, acolhendo famílias que vivem uma das dores mais difíceis, ao mesmo tempo em que fortalece nossas estratégias de localização, que já fazem do DF referência nacional”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

“Este primeiro curso de aperfeiçoamento para profissionais da área militar representa um passo fundamental para fortalecer as ações do nosso programa de pessoas desaparecidas, garantindo respostas mais rápidas e humanizadas para as famílias que vivem a dor da ausência”, afirma a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha

A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, participou da cerimônia de abertura e acompanha de perto a pauta.” O enfrentamento ao desaparecimento de pessoas exige preparo, sensibilidade e um trabalho integrado entre as forças de segurança e a sociedade. Este primeiro curso de aperfeiçoamento para profissionais da área militar representa um passo fundamental para fortalecer as ações do nosso programa de pessoas desaparecidas, garantindo respostas mais rápidas e humanizadas para as famílias que vivem a dor da ausência. Estamos unindo esforços e conhecimentos para que ninguém precise enfrentar essa angústia sozinho”.

“O início deste curso marca o pioneirismo do DF no Brasil, sendo um passo fundamental para fortalecer a atuação integrada e sensível dos agentes públicos diante dos casos de desaparecimento”

Jasiel Fernandes, subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP-DF

Para o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, a formação é essencial para garantir atendimento qualificado às famílias. “Este curso é fundamental. Reconhecemos a importância dessa capacitação porque, por trás de cada estatística, há pessoas e famílias. Temos uma taxa de localização bastante alta, mas nosso objetivo é chegar a 100%. Para isso, é essencial que os parentes sejam recebidos com empatia, acolhidos e orientados da melhor forma”, afirma.

A sensibilização dos servidores que fazem o atendimento foi ressaltada pelo subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP-DF, Jasiel Fernandes. “O início deste curso marca o pioneirismo do DF no Brasil, sendo um passo fundamental para fortalecer a atuação integrada e sensível dos agentes públicos diante dos casos de desaparecimento. Estamos promovendo uma mudança de cultura institucional, com foco na escuta qualificada e na resposta humanizada.”

A chefe da Assessoria de Políticas públicas e segurança cidadã, Daniele Alcântara, explica qual o foco desta primeira edição. “Neste momento, o curso foi direcionado às Forças de Segurança Pública por serem, na maioria dos casos, a porta de entrada nos casos de desaparecimento. Nosso objetivo é qualificar o atendimento desde o primeiro contato, promovendo uma abordagem mais humana, eficaz e integrada”.

Campanha nacional

O curso acontece na mesma semana em que o DF participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A ação, realizada de 5 a 15 de agosto, reforça a política distrital ao integrar perfis genéticos de familiares aos bancos estadual e nacional, ampliando as chances de identificação de pessoas localizadas, vivas ou falecidas.

No Distrito Federal, a coleta é realizada pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil, localizado no Setor Policial Sul. O procedimento é gratuito, seguro e voluntário, feito com um cotonete na mucosa oral ou uma pequena gota de sangue.

Podem doar parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida, como pais, filhos, irmãos e o outro genitor da criança. Também podem ser entregues objetos pessoais com vestígios de DNA, como escova de dentes, aparelho de barbear, cordão umbilical ou dentes de leite.

Serviço

Campanha Nacional de Coleta de DNA no DF
→ 5 a 15 de agosto
→ Instituto de Pesquisa de DNA Forense da PCDF – SPO, Bloco G, Setor Policial Sul
→ Telefone: (61) 3207-4365 | (61) 3207-4367 | WhatsApp: (62) 98140-4071
→ E-mail: pdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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