Foto: Mariana Nedelcu/Reuters
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), informa que, na manhã deste sábado (17), realizou reunião emergencial sobre o tema “gripe aviária”.
Foram rastreados ovos férteis trazidos para Minas Gerais a partir de uma granja comercial da cidade Montenegro, Rio Grande do Sul, local cuja detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quinta-feira (15).
Por esta razão, como medida preventiva, neste sábado (17), 450 toneladas de ovos fecundados e demais materiais envolvidos serão descartados no Centro-Oeste de Minas. A iniciativa mostrou-se necessária para manter o controle sanitário, seguindo planos prévios para possíveis ocorrências do tipo, garantindo contenção e erradicação da doença e a manutenção da capacidade produtiva do setor. Todas as medidas que estão sendo tomadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patoneneidade (IAAP), firmado entre União, Estados e setor produtivo em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul. É importante ressaltar que a gripe aviária leva as aves à morte, mas não representa risco para a população por não ser transmissível por meio do consumo da carne ou ovos.
Cabe ainda explicar que ovos férteis são aqueles usados para fecundação e produção de aves, e não para consumo. O rastreamento de ovos férteis produzidos nessa granja da cidade de Montenegro, Rio Grande do Sul, está sendo finalizado e, portanto, a necessidade de novos descartes de produtos em Minas Gerais ainda pode ocorrer nos próximos dias.
O Governo de Minas, a Seapa e o IMA têm se mobilizado para conter a chegada da doença no estado, investindo em políticas de prevenção, rastreio e controle sanitários da Influenza Aviária, além de contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Continuamente, o IMA promove estratégias de vigilância epidemiológica para as doenças avícolas de controle oficial: newcastle, salmonelose e micoplasmose. As ações incluem medidas de biosseguridade das granjas comerciais, políticas de educação sanitária e vigilância nas propriedades classificadas como risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência.
Em 2024, mais de 8 mil ações de educação sanitária foram realizadas em estabelecimentos com aves em Minas Gerais. Além das ações estabelecidas pelo IMA, o Estado também atua no Plano Nacional de Vigilância, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Governo de Minas, a Seapa e o IMA reafirmam seu compromisso com a transparência de dados e asseguram que novas informações serão repassadas assim que possível.
Minas Gerais responde hoje pela segunda maior produção de ovos do país e a quinta maior na produção de galináceos.
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