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MPMG distribui material de apoio a promotorias para incentivar adesão à Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher

Como parte das ações da Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) enviou orientações e material de auxílio a promotores de Justiça de todo o estado visando garantir que as redes públicas de ensino incluam o tema em seus currículos e o façam de forma correta. A iniciativa partiu dos centros de apoio operacional às Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Cao-VD), de Defesa da Criança e do Adolescente (Cao-DCA), de Defesa da Educação (Caoeduc) e do Centro Estadual de Apoio às Vítimas (Casa Lílian).

A Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, que este ano acontece de 10 a 14 de março, foi criada por lei federal em 2021 e, desde então, integra a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A legislação prevê que as redes escolares incluam conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos do ensino infantil, fundamental e médio. O conjunto de orientações enviado às promotorias inclui modelos de ofícios e peças como solicitações e recomendações, que podem auxiliar no monitoramento da aplicação da lei. Em alguns casos, as promotorias podem adotar medidas coercitivas que induzam as escolas a aderir à política pública.

O MPMG ainda elaborou uma palestra aplicável em escolas, especialmente para professores, diretores e servidores. O conteúdo explicativo aborda desde as formas de violência (psicológica, sexual, moral, patrimonial e física), a legislação de combate aos crimes e sugestões de atuação para as comunidades escolares. Incorporar a temática feminina no currículo, desenvolver atividades de reconhecimento de situações de violência e promover debates sobre igualdade de gênero são algumas das possibilidades de atuação descritas no material de apoio.

“Nosso conteúdo traz noções básicas, todas voltadas ao público a que se destina, tanto no ensino infantil, fundamental ou médio, de acordo com a idade de cada um”, explica a coordenadora do CAO-VD, Denise Guerzoni. No interior ou na capital, a comunidade escolar pode procurar as promotorias de Justiça para pedir que as palestras sejam realizadas em suas escolas.

“O eixo principal de combate à violência doméstica é a educação. Não por acaso foi instituída por lei a Semana Escolar de Combate à Violência Doméstica, e é nessa perspectiva que o Ministério Público tem lugar, papel e ação”, complementa Guerzoni.

A promotora de Justiça Giselle Ribeiro, coordenadora do Caoeduc, lembra que a inclusão do tema “combate à violência contra as mulheres” no currículo das escolas é uma obrigação legal no Brasil, estabelecida pela Lei nº 14.164/2021, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996). “Essa legislação determina que conteúdos sobre a prevenção da violência contra a mulher sejam incluídos como temas transversais nos currículos da educação básica, abrangendo tanto escola públicas quanto privadas. Assim, o assunto deve ser tratado ao longo do ano, em diversas disciplinas, não apenas nesta semana”, esclarece.

TV MP Entrevista

No programa TV MP Entrevista desta terça-feira, Guerzoni falou sobre como orientar a população sobre a importância da adoção de medidas para atacar este problema social e que começa nas escolas. Confira o programa abaixo.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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