Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília
O Distrito Federal é o único local do país que conta com o Programa de Educação Precoce (PEP) na rede pública de ensino. A iniciativa está presente nas 14 coordenações regionais de ensino, atendendo crianças de até 3 anos e 11 meses em vulnerabilidade ou que tenham registro de intercorrências antes ou após o nascimento, como gravidez de risco, prematuridade, síndromes ou deficiências.
Atualmente, estão matriculadas na educação precoce no DF mais de 2 mil crianças, admitidas no programa por indicação de médicos que fazem o diagnóstico da necessidade.
Algumas unidade de educação precoce funcionam nos centros de ensino especiais; outras, nas escolas de educação infantil. No Centro de Ensino Especial de Samambaia, existem dez turmas de educação precoce – cinco funcionando pela manhã e cinco à tarde. Cada uma comporta até 18 crianças, mas em alguns casos podem ser apenas duas crianças por turma, como ocorre nos centros de ensino especial para deficientes visuais, onde o atendimento pode ser individual, dependendo do caso.
A coordenadora da Educação Precoce de Samambaia, Janete Guerreiro, disse que o Centro de Educação Especial da região administrativa conta com 178 crianças matriculadas nessa modalidade. Uma delas é Maia, de 1 ano e um mês, diagnosticada com paralisia cerebral. Uma das atividades que a pequena aprecia é brincar na piscina. No colo da professora, era visível a alegria da criança enquanto recebia estímulos para o seu desenvolvimento.
A mãe de Maia, Jaqueline Soares, 35 anos, diz que a evolução do bebê tem sido grande nos oito meses em que ela frequenta a educação precoce. “A Maia é outra criança depois desse tempo. A evolução dela tem surpreendido o neurologista e o neuropediatra. Ela é outra criança, mais ágil, mais alegre, e a cognição está melhor”, comemorou Jaqueline.
“Nós trabalhamos a criança de forma lúdica e global. Os bebês de menos de 1 ano, quando entram no programa, recebem atendimento individual de professores de educação física e pedagogos. Ao fazer 1 ano, o bebê continua no atendimento individual com esses dois profissionais. Já a partir dos 2 anos, a criança é agrupada e passa a conviver com outras crianças”, explica a coordenadora.
Desde que entram no programa, as crianças são atendidas de forma global. “Percebemos que há uma diferença muito grande entre os que passam e os que não passam pela educação precoce”, afirma Janete. Para atuar nesse segmento, os professores devem ser pedagogos ou educadores físicos e fazer cursos voltados para a educação precoce, além de passar por um teste de aptidão e estágio quando chegam à escola para trabalhar.
A professora Luciana de Melo, 48, está há dez anos trabalhando com educação precoce. “Nós auxiliamos e ajudamos as crianças no desenvolvimento cognitivo, motor, de linguagem e no estabelecimento de vínculo afetivo conosco, inclusive para que seja possível a aprendizagem. Esse é um trabalho de excelência. É nítido o desenvolvimento da criança que está aqui na educação precoce”, avalia.
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