Meio Ambiente

Minas: 31 barragens de rejeito no estado estão em nível de emergência

Minas Gerais tem 31 barragens de rejeito em algum nível de emergência, conforme classificação da Política Estadual de Segurança de Barragens. A confirmação foi dada nesta terça-feira (11/1) pelo governo de Minas Gerais. Das 31 barragens, 22 estruturas estão em nível 1, seis em nível 2 e três em nível de emergência 3, quando há o risco de ruptura.

Diante do quadro, o governo estadual e o Ministério Público Estadual (MPMG) notificaram nesta terça-feira (11/1) as mineradoras responsáveis.

As empresas terão 24 horas para informar dados sobre a pluviosidade média que incidiu sobre a barragem, a existência de plano para o período chuvoso, a avaliação da performance do sistema de drenagem, as anomalias e patologias registradas, bem como as ações que serão adotadas para manutenção e monitoramento das estruturas.

A medida foi anunciada na Cidade Administrativa, durante encontro entre o governador Romeu Zema, o procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, e o procurador da República Carlos Bruno Ferreira.

Nesta terça, a barragem B2 da Mina de Fernandinho, em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passou para o nível 2 de emergência. A informação é da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O local será vistoriado hoje, segundo a Defesa Civil. A barragem é de responsabilidade da Minérios Nacional, que faz parte do grupo CSN.

Nesse domingo (9/1), os moradores de comunidades abaixo da usina hidrelétrica tiveram que sair de casa diante do risco de rompimento da estrutura da barragem da Usina do Carioca, em Pará de Minas, na Região Centro-Oeste, afetada pelo grande volume de água ocasionado pelas chuvas.

Veja a lista das barragens em emergência

Nome da Estrutura Município Nível

Barragem Sul Inferior (Vale) Barão de Cocais 1

Barragem Sul Inferior (Vale) Barão de Cocais 1

Barragem Borrachudos II (Vale) Itabira 1

Barragem Sul Inferior (Vale) Barão de Cocais 1

Barragem Borrachudos II (Vale) Itabira 1

Barragem Maravilhas II (Vale) Itabirito 1

Barragem Xingu (Vale) Mariana 2

Barragem 5 (Vale) Nova Lima 1

Barragem 5 MAC (Dique Auxiliar da Barragem) (Vale) Nova Lima 1

Barragem 6 (Vale) Nova Lima 1

Barragem 7A (Vale) Nova Lima 1

Barragem Área IX (Vale) Ouro Preto 1

Barragem Auxiliar B2 (Minérios Nacional) Rio Acima 1

Barragem B3/B4 (Vale) Nova Lima 3

Barragem Campo Grande (Vale) Mariana 1

Barragem Capitão do Mato (Vale) Nova Lima 2

Barragem de rejeitos (Arcerlormittal) Itatiaiuçu 2

Barragem Dicão Leste (Vale) Catas Altas 1

Barragem Doutor (Vale) Ouro Preto 1

Barragem Forquilha I (Vale) Ouro Preto 2

Barragem Forquilha II (Vale) Ouro Preto 2

Barragem Forquilha III (Vale) Ouro Preto 3

Barragem Grupo (Vale) Ouro Preto 2

Barragem Marés II (Vale) Belo Vale 1

Barragem Norte/Laranjeiras (Vale) São Gonçalo do Rio Abaixo 1

Barragem Peneirinha (Vale) Nova Lima 1

Barragem Santana (Vale) Itabira 1

Barragem Sul Superior (Vale) Barão de Cocais 3

Barragem Vargem Grande (Vale) Nova Lima 1

Dique B (Vale) Nova Lima 1

Dique de Pedra(Vale) Ouro Preto 1

Dique Paracatu (Vale) Catas Altas 1

Dique PDE 3 (Vale) São Gonçalo do Rio Abaixo

Sistema Pontal – Dique 2, 3, 4, 5, Cordão Nova

Vista e Minervino; Barragem Pontal Itabira 1

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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