Cidadania

PCMG implanta “Chame a Frida” em municípios do Centro-Oeste mineiro

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lançou, em Divinópolis, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga e Nova Serrana, na região Centro-Oeste do estado, o projeto Chame a Frida. A ferramenta consiste em uma assistente virtual criada para acolher, orientar e socorrer vítimas em situações de violência doméstica e familiar.

O contato é realizado por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp nos seguintes números: Divinópolis (31) 98428-8728, Bom Despacho (31) 98402-8293, Pará de Minas (31) 98482-4818, Formiga (31) 98471-6323 e Nova Serrana (31) 98480-8697.

Facilidade e discrição

O chefe do 7º Departamento em Divinópolis, delegado-geral Flávio Tadeu Destro, explicou as funcionalidades da ferramenta por meio de testes interativos para os participantes. Ele apresentou estatísticas criminais sobre violência doméstica e os benefícios da implementação do projeto na região.

“É um canal de denúncia fácil, célere e discreto, permitindo que as vítimas se sintam mais seguras para buscar ajuda. Esta iniciativa não apenas fortalece o apoio às vítimas, mas também representa um passo significativo na construção de uma comunidade mais segura”, destacou Destro.

Em seu discurso, a delegada regional em Nova Serrana, Angelita Soares, emocionou-se ao recordar a complexidade do cotidiano dos profissionais que lidam com mulheres vítimas de violência doméstica, destacando a sensibilidade e a árdua missão que enfrentam diariamente para acolher e garantir que os agressores sejam responsabilizados.

Acesso e proteção

Durante o lançamento, a vice-prefeita de Divinópolis, Janete Aparecida, abordou a relevância da luta pelos direitos das mulheres: “Diversos tipos de violência podem ocorrer em qualquer lugar. Essa ferramenta facilita, especialmente para mulheres que hesitam em denunciar parceiros, proporcionando maior segurança às vítimas. Oferecer alternativas seguras e acessíveis é crucial para que mais mulheres possam romper o ciclo da violência”.

Para a deputada estadual Lohana França, “o projeto Chame a Frida é mais do que uma política pública; é um chamado à consciência coletiva, à solidariedade e à ação conjunta para erradicar a violência contra a mulher. Estamos aqui hoje não apenas para inaugurar um programa, mas para reafirmar nosso compromisso inabalável em proteger e empoderar todas as mulheres de Divinópolis e Minas Gerais”.

A solenidade também contou com a presença de representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Penal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de redes de proteção social e da sociedade civil, além de servidores policiais e administrativos, bem como de órgãos da imprensa, visando à ampla divulgação da ferramenta.

Como funciona

Na prática, a mulher inicia uma conversa e, de forma automática, são realizados o acolhimento e o esclarecimento das principais dúvidas. A atendente virtual Frida ainda pode fazer uma avaliação preliminar do risco, direcionar ou acionar a polícia, além de apresentar serviços disponíveis.

Por meio do atendimento, também é possível agendar horário para comparecimento a uma unidade policial, programar a realização do exame de corpo de delito, obter informações sobre a Lei Maria da Penha e medidas necessárias em caso de violência, além de orientações acerca de procedimentos legais e de proteção. Sempre que necessário, a mulher é direcionada para falar diretamente com um policial civil.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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