Cidadania

Sedese abre curso sobre direitos humanos para profissionais que vão atuar no Carnaval

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) está envolvida com o Carnaval da Liberdade promovido pelo Governo de Minas. Por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos (Subdh) vai ser realizado o minicurso “Pelo atendimento humanizado: começando no Carnaval, para se fazer habitual”, iniciativa aberta ao público em geral, mas com foco principal em agentes das prefeituras, policiais e promotores de eventos e demais profissionais que vão trabalhar com o público nos dias de Carnaval.

As inscrições foram abertas nesta segunda-feira (29/1) e podem ser feitas clicando aqui. O minicurso tem duas horas de duração na modalidade de Ensino a Distância (EaD).

A capacitação tem como temas violência, racismo, LGBTfobia e capacitismo dentro do contexto do Carnaval. O objetivo é proporcionar uma reflexão sobre a importância do evento como um espaço de expressão, visibilidade, promoção de direitos e inclusão.

Além disso, serão abordadas estratégias para promover o atendimento humanizado durante a festa, no intuito de combater a discriminação e criar um Carnaval mais inclusivo.

Brígida Menário, técnica de Referência Metodológica do Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH) da Subdh, ressalta o convite aos profissionais que estarão trabalhando nos dias de folia.

“Vamos falar sobre essas violências que ocorrem e formas de buscar ajuda nestas situações, além de promover os direitos humanos como um todo. O curso é aberto para qualquer pessoa, mas o foco é nas pessoas que vão realizar algum tipo de atendimento ao público dentro desta festa. Se você é uma destas pessoas, faça o curso. É possível acessá-lo e concluí-lo de qualquer lugar e no final será emitido um certificado pela participação e apreciação de todo esse conteúdo”, explicou.

Conteúdo

Com duas horas de duração, o minicurso será ministrado conforme o cronograma abaixo:

1. Contextualização do Carnaval como Espaço de Expressão e Inclusão:

• Importância cultural e social do Carnaval.

• Papel do evento na promoção de direitos e visibilidade.

2. Exploração de Temas Sensíveis:

• Abordagem de violência, racismo, LGBTfobia e capacitismo no contexto do Carnaval.

• Reconhecimento e compreensão dessas questões.

3. Atendimento Humanizado como Ferramenta Fundamental:

• Estratégias para promover um atendimento inclusivo durante o Carnaval.

• Combate à discriminação e promoção da diversidade.

4. Orientações sobre Reconhecimento de Violências e Busca por Ajuda:

• Identificação de situações de violência.

• Procedimentos para buscar auxílio e suporte.

Outras ações

Além do minicurso, a Sedese preparou mais ações para o período de Carnaval. Uma delas é relacionada ao Protocolo Fale Agora.

Lançado pelo Governo de Minas em agosto de 2023, ele é voltado para o enfrentamento à violência sexual nos espaços de lazer e turismo do estado.

Desenvolvido para ser aplicado em bares, restaurantes, casas noturnas, shows e outras opções de entretenimento, o protocolo foi adaptado para ser utilizado por blocos de Carnaval de Belo Horizonte e do interior do estado, com objetivo de acolher adequadamente possíveis vítimas e encaminhá-las para a rede pública de atendimento nas áreas de saúde e segurança.

A Sedese ainda vai realizar outras ações. Uma delas é difundir a marchinha de empoderamento feminino Sou Dona de Mim, que estará impressa em leques distribuídos por todo estado. Também serão distribuídas pulseiras de identificação para crianças em meio aos blocos infantis.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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