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Orquestra Sinfônica retorna à Sala Martins Pena do Teatro Nacional quinta-feira

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, após mais de uma década, retorna aos palcos da Sala Martins Pena, a partir da próxima quinta-feira (6), às 20h. Os concertos serão semanais, às quintas. A entrada é gratuita mediante lotação do espaço, que hoje conta com 478 lugares. Durante o período em que o Teatro Nacional permaneceu fechado, a orquestra se apresentou no Teatro Plínio Marcos, também às quintas-feiras.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, trazer de volta a orquestra sinfônica para a “sua casa” é um grande presente a todos os brasilienses. “Todos nós esperávamos por este momento e poder celebrar a volta da orquestra a sua casa é uma alegria sem tamanho e uma sensação de missão cumprida também. O GDF se comprometeu em entregar a Martins Pena de forma completa para a população do DF e devolver a orquestra a este palco faz parte disso”, destaca Claudio Abrantes.

Sob a regência de Cláudio Cohen, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro apresentará a peça ‘Os Compositores’, de Robert Schumann | Foto: Divulgação/Secec-DF

Para o maestro Cláudio Cohen há uma grande expectativa em voltar à Sala Martins Pena: “Estamos absolutamente eufóricos com o retorno da nossa temporada de concertos no Teatro Nacional Claudio Santoro, teremos concertos de excelência musical e diversidade de conteúdos”.

A programação do retorno oficial da Orquestra Sinfônica à Sala Martins Pena contará com a série Os Compositores, de Robert Schumann. O concerto para piano e orquestra terá a regência do maestro Claudio Cohen e a participação da solista Anastasiya Evsina. O público poderá retirar as senhas para assistir ao espetáculo 1 hora antes do início do concerto. A idade mínima para acessar a sala é de sete anos. No site da Secretaria de Cultura você confere a programação completa da orquestra.

Visitas guiadas

A sala Martins Pena marcou a entrega do novo Teatro Nacional ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Além da volta da orquestra, outra novidade é que a partir de sexta-feira (7), o Teatro Nacional receberá grupos de visitas guiadas. A visita será conduzida por um servidor da Subsecretaria do Patrimônio Cultural que falará sobre a história do teatro, sua arquitetura e as recentes obras. Na última sexta-feira do mês, a vista contará com acessibilidade e participação de um intérprete de Libras.

Reinauguração

Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repetiu. Após permanecer por mais de uma década fechado, o maior espaço público do DF foi reaberto em 20 de dezembro do ano passado, depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF.

Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens inibidores de chamas em caso de incêndio.

“É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, ressaltou Claudio Abrantes.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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