O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, é uma data especial, pois comemora a infância, uma fase marcante que desempenha um papel fundamental na formação do cérebro, o que torna essencial cuidar da saúde mental desde cedo. O acompanhamento psicológico na infância não apenas oferece benefícios imediatos, mas também estabelece as bases para um desenvolvimento saudável e bem-estar emocional a longo prazo.
Os pais e educadores desempenham um papel fundamental no reconhecimento da necessidade de ajuda psicológica para seus filhos. “Reconhecer os sinais e comunicar a necessidade de apoio psicológico são os primeiros passos. Encontrar um profissional qualificado e se envolver no processo de terapia é essencial. A criação de um ambiente seguro e amoroso e o respeito à privacidade da criança são igualmente importantes. Além disso, os pais devem educar-se sobre saúde mental infantil e acompanhar o progresso de seus filhos ao longo do tratamento”, destaca a psicóloga.
Existem várias abordagens terapêuticas para atender às necessidades individuais da criança. A Terapia Cognitivo-Comportamental é eficaz para lidar com ansiedade, depressão e transtornos de comportamento, enquanto a Terapia de Atividades Lúdicas é indicada para crianças mais novas ou com dificuldades de comunicação. A Terapia Familiar envolve toda a família, a Terapia de Arte permite que as crianças se expressem de forma não verbal, e a Terapia de Exposição é útil no tratamento de transtornos de ansiedade. Terapia de Apoio e Terapia de Grupo também desempenham papéis importantes.
“A escolha da abordagem terapêutica mais eficaz depende das necessidades específicas da criança, da natureza do problema e da avaliação do terapeuta. Em muitos casos, uma abordagem integrativa que combina elementos de diferentes terapias pode ser a mais adequada. O importante é envolver um profissional qualificado que possa personalizar o tratamento de acordo com o que cada criança precisa”, explica a psicóloga.
Buscar terapia acessível pode ser desafiador, mas há opções disponíveis. Tatiane indica que planos de seguro de saúde, clínicas de saúde comunitária, programas de assistência social e recursos em universidades e faculdades são maneiras de acessar tratamento sem comprometer as finanças. Além disso, terapeutas de baixo custo e terapeutas voluntários em organizações sem fins lucrativos podem oferecer suporte financeiramente viável.
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