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Minas promove campanha de sensibilização e enfrentamento pelo fim da violência contra as mulheres

Nesta segunda-feira (20/11), o Governo de Minas dá início à Campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. A ação, que se estenderá até 10/12, abrangerá diversas atividades em Belo Horizonte e em cidades do interior do estado.

A iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) envolve ações voltadas à promoção, defesa e garantia dos direitos das mulheres, no âmbito da Política dos Direitos das Mulheres, da Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda, dos Direitos Humanos, da Assistência Social e dos Esportes. A iniciativa envolverá ainda atividades integradas de diversos outros órgãos e municípios.

“A Sedese se une a um movimento mundial a favor da vida das mulheres. Organizamos um conjunto de atividades de apoio técnico aos municípios, de mobilização social e de sensibilização de todos os atores sociais em prol da vida das mulheres mineiras”, destaca a subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres, Soraya Romina.

Atendimento à mulher

No dia 22/11, a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Sedese e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) permitirá o acolhimento e o atendimento psicológico de mulheres em situação de violência, na Delegacia 24 horas de Contagem. A unidade passará a contar com o serviço especializado oferecido pelo Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), que já possui uma unidade em Belo Horizonte.

O serviço prestado pelo Cerna abrange o acolhimento inicial da mulher em situação de violência e o encaminhamento para outras formas de assistência e acesso aos serviços de saúde. Coordenado pela Sedese, o Cerna conta com uma equipe multidisciplinar que trabalha para oferecer suporte emocional, atendimento psicossocial, orientação jurídica e encaminhamento para redes de apoio, visando assegurar que as mulheres recebam a assistência necessária que lhes permita superar a violência.

Dignidade menstrual

A Sedese planeja ainda a distribuição de cerca de 3 mil pacotes de absorventes para meninas e mulheres que vivem em casas de acolhimento, localizadas em vários municípios de Minas Gerais. Essa é parte de uma estratégia mais ampla da Secretaria para promoção da saúde e autoestima de mulheres em situação de vulnerabilidade, por meio do Programa Dignidade Menstrual.

Atividades nos 21 dias

A programação da campanha contempla série de ações dentro dos 21 dias de ativismo. Nesta segunda-feira, o Mercado Histórico de Diamantina recebeu o desfile do Trajeto Moda. O projeto da Sedese levou qualificação profissional, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e empreendedorismo para 14 mulheres da cidade. Agora foi a vez delas apresentarem as peças confeccionadas durante as aulas.

O Trajeto Moda segue na programação com atividades nos municípios de Rubelita, Taiobeiras, Coluna e Rio Vermelho que vão receber a segunda etapa do projeto, que promoverá o desenvolvimento e construção de planos de negócios.

Capacitação e roda de conversa

A programação abrange ainda atividades de formação/capacitação, seminários e formações, como o Seminário Estadual sobre o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, a ser realizado nesta terça-feira (21/11), em Belo Horizonte, com transmissão pelo canal da Sedese no YouTube.

No dia 22/11, o Centro de Referência da População de Rua (Unidade Centro-Sul), em Belo Horizonte, receberá uma Roda de Conversa com usuários do Centro Pop, que abordará temas relevantes sobre a violência de gênero.

Destacam-se também a participação da Sedese no Seminário da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, no município de Nova Serrana, e a Formação sobre Redes de Enfrentamento à Violência contra Mulheres em Novo Cruzeiro, Patos de Minas e Salinas.

Mobilização e eleição

No dia 5/12, a Sedese assinará Acordo de Cooperação com a Fundação João Pinheiro (FJP) para a reestruturação do Observatório Interseccional de Gênero de Minas Gerais (Observa Minas). O Observatório atuará na elaboração, monitoramento e disseminação de estudos e análises, voltados a diferentes públicos e entidades que atuam no enfrentamento das desigualdades de gênero no estado.

No dia 6/12 será realizado webinário sobre a Campanha Mundial do Laço Branco e o cenário nacional sobre a movimentação dos homens pelo fim da violência contra a mulher, transmitido pelo canal da Sedese no YouTube.

Além disso, até 10/12, será instalada pela Sedese a Comissão Eleitoral responsável pela organização e realização do processo de eleição do Conselho Estadual da Mulher (CEM/MG). A Comissão Eleitoral será constituída de forma paritária, entre governo e sociedade civil, e contará, inclusive, com a participação do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres.

Campanha nacional e internacional

A Campanha Nacional foi inspirada na Campanha Internacional 16 dias de ativismo. Realizada anualmente em mais de 150 países, a mobilização se inicia em 25 de novembro – Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres – e termina no dia 10/12, data em que se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

No Brasil, a Campanha passou a considerar a dupla vulnerabilidade da mulher negra, iniciando no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Os objetivos são sensibilizar os diferentes atores socais e propor medidas de prevenção e combate às violações sofridas pelas mulheres.

Confira aqui a programação completa.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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