Distrito Federal

No DF, benefícios sociais estão na casa de quem precisa

Para muito além de obras grandiosas como o Túnel de Taguatinga ou o Viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II, o Governo do Distrito Federal (GDF) cuida de pessoas ao garantir acesso à educação, alimentação, trabalho e benefícios sociais que atendem a famílias inteiras, incluindo pais, filhos e avós. Os números mostram que os programas sociais do governo têm mudado a vida da população brasiliense.

“O Cartão Gás deixou de ser um programa emergencial para se tornar uma lei, mostrando o quão importante é para a população”

Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

O Cartão Prato Cheio e o Cartão Gás foram criados pela atual gestão para que a comida não falte na mesa de milhares de famílias. O primeiro já alcança 35 mil famílias que recebem R$ 250 em um cartão para compras em supermercados durante nove meses. Já o segundo oferece um benefício de R$ 100 para a compra do gás de cozinha, item de aquisição cada vez mais difícil para pessoas de baixa renda.

Além desses benefícios, há 14 restaurantes comunitários espalhados pelo DF. O cardápio oferece comida saudável e balanceada a R$ 1, além do café da manhã disponível na maioria das unidades. Já são mais de 28 milhões de refeições servidas até o início deste mês – o que representa um reforço na alimentação dentro ou fora de casa.

“Fomos a primeira unidade da Federação a instituir o Cartão Gás”, lembra a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha . “Uma forma de complementar as ações voltadas para a segurança alimentar e nutricional das pessoas, o benefício deixou de ser um programa emergencial para se tornar uma lei, mostrando o quão importante é para a população”.

A cada dois meses, dinheiro para o gás

Já são 350 mil donas de casa atendidas com o Cartão Gás. Entre elas, a desempregada Lindaura Alvarenga, 38, moradora de Planaltina. Ela veio do Piauí em 2000 e mora com as duas filhas de 2 e 11 anos. “Meu botijão de gás dura mais ou menos três meses e preciso muito para fazer a comida para a minha filha menor”, conta. “Sem trabalhar, como seria para mim?”

Lindaura recebe ainda o DF Social, no valor de R$ 150, e foi beneficiada com parcelas do Prato Cheio em 2021. “O Prato Cheio tornou-se um dos principais programas da gestão”, pontua Mayara Noronha Rocha. “São cerca de 35 mil famílias que recebem atualmente e que, em breve, vão se tornar 60 mil. Outro grande feito recente foi passar de seis para nove meses o tempo de concessão”.

Dignidade e melhor aprendizado

Na casa da diarista Cinthia Santana, em Santa Luzia, bairro da Estrutural, são três crianças em idade escolar: as filhas Cindy, 14, Lara, 10, e a neta Agatha, de 3 anos. Todas estudam em escolas da região administrativa, com direito a mochila, lápis novos e cadernos para o aprendizado. Tudo proporcionado pelo Cartão Material Escolar (CME), que libera R$ 320 para cada uma das alunas todo início de ano.

“Chega ali em fevereiro, Lara já pergunta se o cartão está liberado; elas ficam ansiosas para ter o material de estudo”, revela Cinthia. “A gente quer o melhor para os filhos, que elas tenham a oportunidade de ter uma profissão, algo que não consegui”.

Vizinha de Cinthia, Zesita Cruz, 54, é faxineira e vive com a filha Lorena Santana, 7. Aluna da Escola Classe 1 da Estrutural, a menina é uma estudante dedicada e também teve o material comprado com o auxílio vindo do cartão.

“Agradeço demais ao governo, porque, se não fosse o cartão escolar, ela ficaria sem material”, conta Zesita, também beneficiária do Cartão Gás. “Não tenho condições financeiras, a pandemia foi muito difícil para a gente. Assim, não tenho como tirar dinheiro da comida para comprar as coisas da escola”. Zesita diz ainda ter recebido cestas emergenciais ao longo dos últimos dois anos, após solicitá-las no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) perto de sua casa.

Auxílio proporcionado pela Secretaria de Educação (SEE), o Cartão Material Escolar não somente mantém a criança na escola – significa, igualmente, inclusão. “Temos a questão econômico-financeira, mas também o sentimento de pertencimento, o resgate da autoestima do aluno”, avalia o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da SEE, Nivaldo Félix. “A criança quer ter um bom material, assim como o colega de sala. Olhamos para a diminuição da desigualdade. Isso reflete na parte pedagógica, estimula o bom aprendizado daquela criança”.

Há ainda o Cartão Creche, que atende crianças de até 3 anos. Criado em 2020, o benefício é disponibilizado para o pagamento mensal a uma instituição privada, abrindo vagas complementares à rede pública do DF. Nada menos do que 15 mil vagas surgiram nos centros infantis após a criação do Cartão Creche, em 2020.

 

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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