Distrito Federal

Produção de flores associada ao turismo é opção de renda na área rural

Entre os dias 23 a 27, os visitantes da AgroBrasília poderão aprender, no Circuito da Floricultura da Emater-DF, como associar a produção de flores ao turismo. No local, os produtores rurais vão entender como gerar renda aproveitando espaços da propriedade para conciliar com a produção de flores, criando áreas para visitação e experiência turística e realização de ensaios fotográficos, entre outras possibilidades.

Quem visitar o Circuito da Floricultura vai encontrar espécies como hortênsia, amarílis, vincas, zínia, tagete, suculenta e girassol, plantas que têm grande potencial para produção no Distrito Federal. As hortênsias são perenes e oferecem a possibilidade de ser comercializadas em corte e de formar um campo para visitação sempre disponível ao público. Já as amarílis são comercializadas principalmente em vasos.

De acordo com a coordenadora do circuito, Giselle Beber Canini, as outras espécies plantadas são resultado de uma doação feita pela Novacap. “O nosso objetivo foi preparar um local onde os produtores vejam que as flores e plantas ornamentas podem formar um belo cenário para espaços de vivência e compor um projeto de paisagismo. Tudo isso gera valor agregado à propriedade”, avaliou Giselle.

Produção local

Segundo dados da Emater-DF de 2022, o cultivo de flores de vaso, flores de corte, plantas ornamentais, palmeiras, flores de corte tropicais, folhagens de corte e grama ocupou uma área de 414 hectares, por 239 produtores. As forrações em geral lideraram o ranking do Valor Bruto de Produção (VBP), com R$ 40,4 milhões. Já a grama do tipo esmeralda teve a maior área plantada com 234 hectares, com uma produção de 2.199.000 m².

O plantio de flores e plantas ornamentais é uma atividade do agronegócio brasileiro que desde 2006 exibe taxas de crescimento de 8% a 15% em produção por unidade e de 15% a 17% em valores financeiros. O DF é um dos maiores mercados consumidores per capita do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Em média, cada cidadão brasiliense gasta R$ 44 por mês comprando flores e plantas.

A produção local de flores apresenta como ponto forte uma qualidade superior quando comparada aos produtos importados, principalmente devido à adaptabilidade das plantas às características climáticas da região do cerrado e à proximidade com esse grande centro consumidor, fazendo da floricultura uma grande oportunidade de negócio para a área rural do Distrito Federal. Os produtores do DF que desejam iniciar ou melhorar a qualidade do plantio de flores podem procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da sua propriedade.

Durante a AgroBrasília, haverá extensionistas da empresa para receber os convidados e mostrar todas as tecnologias dos oito circuitos: Floricultura associada ao turismo, Olericultura, Avicultura, Aquicultura, Fruticultura, Bovinocultura, Saneamento rural e Segurança alimentar e nutricional, além de práticas de conservação do solo e o Galpão do Produtor.

A feira funcionará entre os dias 23 e 27, das 9h às 17h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Núcleo Rural PAD-DF.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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