A construção do aterro sanitário e usina de tratamento e compostagem de resíduos sólidos de Bonfinópolis de Minas foi iniciada, na última quarta-feira (09/01). Aos poucos a estrutura começa a aparecer. Pelo projeto, serão erguidos um escritório com duas salas e dois banheiros, uma guarita, cinco valas cobertas, um galpão de descarga de lixo entre outras obras necessárias para a triagem e destinação correta do lixo. O recurso para o aterro veio de um financiamento de R$ 1,5 milhão feito pela Prefeitura Municipal com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O prazo para a conclusão do projeto é de 180 dias.
Escolhido para a construção, o terreno fica na via acesso MG181, no sentido Riachinho (MG), KM 8, à cerca de seis quilômetros afastado da cidade. O local, que possui sete hectares foi adquirido há dois anos e no final do ano passado foi feita a licitação para escolher a empresa que vai executar o serviço. A vencedora, Percamp – Pereira Campos Engenharia Ltda de João Pinheiro, tem vasta experiência no ramo de construção de aterros sanitários, saneamento básico e captação de água em Minas Gerais.
O secretário municipal de obras, Carlos Braga acompanha o projeto desde que foi encaminhado à Câmara Legislativa do município. Na visão dele, os seis meses estipulados não devem ser suficientes para a conclusão da obra. Braga calcula o prazo de um ano para vir o aterro em pleno funcionamento. “O lixo orgânico será transformado em adubo, os materiais recicláveis serão recolhidos e o que não tiver mais nenhuma utilidade será descartado na vala. Não vai ter nada exposto”, situação bem diferente do que ocorre, hoje, a alguns quilômetros do local, onde é depositado todo o lixo produzido no município, de forma desordenada.
A conclusão da obra do aterro sanitário é urgente. Uma média de 100 caminhões de terra são despejados, a cada 30 dias no lixão, que já está esgotado. “O nosso terreno não tem mais espaço. Já estamos colocando lixo por cima de lixo”, comentou, Braga.
O encarregado da obra, Ads Oliveira acrescenta que, além do projeto, será necessária a instalação de um alambrado para aparar sacolas plásticas e outros objetos leves, que possam voar para outros terrenos. A pesar da observação, ressaltou que a estrutura do aterro sanitário de Bonfinópolis de Minas se compara ao de João Pinheiro. “Talvez a estrutura seja até melhor. É mais organizado”, comentou, confirmando que também acha o tempo curto, mas reforça que ele e sua equipe farão o possível para cumprir.
Quatro trabalhadores de Bonfinópolis de Minas já foram contratados pela empresa e o encarregado disse que ainda precisa contratar mais pedreiros e serventes de imediato. Até a conclusão dos serviços, a expectativa é a de que pelo menos dez pessoas, no total, sejam contratadas.
O prefeito do município, Donizete Antônio dos Santos não foi localizado para comentar sobre uma possível campanha de conscientização dos moradores para que cada um comece a separar o lixo em casa, mesmo antes da obra ser concluída, já que, a simples seleção dos resíduos orgânicos dos secos, já representa um adianto para catadores e para os próprios garis, que enfrentam verdadeiros desafios na rotina de coleta de lixo. Correndo riscos de acidentes com vidros, espelhos e outros objetos perfurantes, que não são embalados corretamente pelos moradores.
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