Cerca de 20 médios proprietários de fazendas da região de Bonfinópolis de Minas participam de curso de capacitação para a recuperação de pastagens e áreas degradadas, no Sindicato dos Trabalhadores da cidade. Ministrado pelo Senar, essa é a quarta turma do curso, desde o ano passado. Esse é o último, iniciado na segunda-feira (3) com encerramento previsto para esta sexta-feira (14).
Ao final de sete dias de aprendizado, a expectativa é de que os médios produtores possam adotar práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa, investir na propriedade e aumentar a produtividade e, consequentemente a renda. Tudo isso, mantendo a conservação do meio ambiente.
Para o engenheiro agrônomo e instrutor do Senar, Eugênio José da Silveira, talvez esse seja o curso mais completo do Senar em questão de conteúdo porque a carga horária de 56 horas permite trabalhar com muitos assuntos, nesse caso, todos ligados a pastagens.
“O objetivo do Senar é aplicar uma metodologia de ensino diferente das de escolas e universidades. A metodologia nos permite adquirir o máximo de conhecimento possível dentro do curso, valorizar o que o produtor já sabe e a didática do Senar, que é oferecer um conteúdo, reforçar o conhecimento ou até mesmo tirar conceitos ou preconceitos gerados e trazer de forma mais prática para o produtor”, explicou, o instrutor, que acompanha essa última turma do projeto ABC Cerrado em Bonfinópolis de Minas.
Eugênio destacou, ainda, que o produtor participa desse tipo de curso em busca de respostas e sai com uma mentalidade completamente diferente, mais consciente e preparado para voltar à rotina. “Porque está degradando a pastagem? Geralmente, o conceito que muitos têm é o de que quem está degradando as pastagens seria, o solo, os animais, a chuva ou a falta dela. No treinamento descobrem que esses conceitos são totalmente diferentes. Tudo que era apontado como culpado, na verdade, são as atitudes, as ações do homem”, ressaltou, o agrônomo.
Ainda de acordo com o instrutor, toda a degradação é causada por decisões no momento errado e o curso traz para a realidade do produtor o melhor momento e como as medidas devem ser tomadas. “Com base na experiência do produtor a gente mostra o que está errado e como deve ser feito. Ao fazer o manejo, que seja da melhor forma possível, mas ao fazer errado, o proprietário já está consciente de que sofrerá as consequências por causa da sua ação”, alertou.
O curso é financiado pelo ABC Cerrado, um projeto implementado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Banco Mundial, em 2016. O principal objetivo é a formação profissional dos produtores nas tecnologias previstas pelo Plano ABC e a assistência técnica e gerencial de propriedades rurais, com recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP), administrados pelo Banco Mundial, que doou US$ 10,6 milhões para a execução do projeto, que deve ser desenvolvido dentro do prazo de três anos. Saiba mais sobre o projeto.
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