Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Uma campanha da Fundação do Câncer usa o universo dos games para chamar a atenção sobre os riscos do cigarro eletrônico entre jovens de 15 a 24 anos. Chamada Vape Mata, a ação busca impactar essa faixa etária, que responde por mais de 70% dos usuários desse cigarro no país. A iniciativa veicula conteúdos que usam a linguagem gamer nas redes sociais para gerar reflexão sobre o uso desses dispositivos.
No último fim de semana, partidas online de jogos populares foram invadidas por jogadores com o apelido Vape, que sabotaram ou eliminaram participantes em tempo real. Esse conteúdo se tornou parte central da campanha com depoimentos reais de streamers sobre a experiência. A mensagem tenta traçar um paralelo entre a frustração nos jogos e os impactos nocivos do cigarro eletrônico na vida real.
Luiz Augusto Maltoni, diretor-executivo da Fundação do Câncer, explica que os jovens são os principais alvos da indústria do tabaco. “A maioria do vício, tanto ao cigarro convencional como ao cigarro eletrônico, se dá ainda na infância e na adolescência. Então este é o público-alvo como porta de entrada. Nós precisamos falar com esse público, nós precisamos alertá-los. E é uma faixa etária que convive com esse universo dos games, portanto, essa poderia ser uma linguagem interessante para sensibilizá-los, porque a gente sabe que vape mata, assim como o cigarro convencional”, afirma.
Maltoni também lembra que o Brasil é referência no mundo por sua política de controle do tabagismo, que fez com que a taxa de fumantes no país caísse de 30% para cerca de 12%. E conseguiu manter a proibição da venda de cigarros eletrônicos, mesmo com a pressão da indústria do tabaco. Ele alerta que é importante que todos denunciem a venda ilegal.
“Pessoas que viajam acabam trazendo na sua mala um cigarro eletrônico e é encontrado ainda em muitos locais de venda, inclusive bancas de jornal, tabacarias, de maneira ilegal, e você encontra inclusive em site de internet. Você pode entrar no site da Anvisa e fazer a denúncia anonimamente, porque eles vão investigar e encaminhar para polícia”, explica
O diretor da Fundação do Câncer reforça ainda alguns efeitos do uso do vape para a saúde dos jovens. “Existem muitas situações de agravo à saúde, de doenças pulmonares graves, piora para quem tem problemas de asma, alergia respiratória, enfim, uma série de coisas. De maneira geral tem mais nicotina do que o próprio cigarro convencional, exatamente para deixar o usuário dependente rapidamente”, disse.
A campanha já está nas redes sociais, YouTube e plataformas de streaming, e conta com o apoio de influenciadores digitais e criadores de conteúdo do universo gamer.
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