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Está aberta consulta pública para sugestões de ações sobre a qualidade do ar em Minas Gerais

Para debater ações de melhoria da qualidade do ar em Minas Gerais, a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) convida a sociedade a participar de consulta pública de discussão do Plano Estadual de Controle de Emissões Atmosféricas (PCEA-MG). Os interessados terão 60 dias para encaminhar contribuições, por meio de formulário eletrônico disponível no site da Feam. Podem participar sociedade civil, setores produtivos, universidades e outros órgãos públicos.

O plano é um instrumento para a gestão da qualidade do ar em Minas Gerais, servindo de norteador para as ações estratégicas de controle e de redução de poluentes de fontes industriais, veiculares e de queimadas. O PCEA abrange oito municípios: Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ipatinga, Timóteo, Congonhas, São José da Lapa e Conceição do Mato Dentro.

“Essas cidades têm histórico de denúncias de poluição atmosférica e inventários mais completos de fontes de emissão atmosférica, para identificar as fontes e quantificar as taxas de emissão de poluentes, além de possuírem estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar, cujos dados possibilitam a identificação das áreas em não atendimento aos padrões ou que apresentam os maiores níveis de concentrações, e também o acompanhamento da eficiência das ações de controle das emissões atmosféricas, quando implantadas”, comenta a gerente de Qualidade do Ar e Emissões Atmosféricas da Feam, Priscila Koch.

Em 2018, por meio de resolução, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu padrões de qualidade do ar intermediários e o padrão final, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esses padrões devem ser adotados considerando os relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar e os PCEA’s elaborados pelos órgãos estaduais.

“Assim, o plano é desenvolvido em Minas desde 2020 e contempla o conteúdo mínimo e as diretrizes apontadas na resolução do Conama. Já houve um momento anterior de interlocução com os municípios abrangidos pelo PCEA e com os demais órgãos públicos internos do Governo do Estado, e agora queremos ampliar essa discussão com a sociedade de forma geral,” diz a diretora de Gestão da Qualidade e Monitoramento Ambiental, Alice Libânia.

Nele, há a definição dos poluentes de interesse e as metas de redução a partir do diagnóstico da qualidade do ar elaborado com base nos dados da rede de estações automáticas instalada em cada município. Há ainda a identificação por meio dos inventários das principais fontes de emissão sobre as quais se deve atuar, além de proposta de ações e estratégias de controle e redução da emissão de poluentes.

Participação

Desde o início da elaboração do PCEA, a Feam previu a ampliação do diálogo com a sociedade civil, setores produtivos, academia e outros órgãos públicos, para a construção coletiva, subsidiada por informações técnicas que reflitam a realidade dos municípios. “Por isso, a participação da sociedade é importante nesse processo de construção, uma vez que se trata de uma temática complexa, trazendo relação direta com a saúde pública e com a qualidade ambiental”, diz o presidente da Feam, Renato Brandão.

O plano tem vigência por prazo indeterminado e revisões previstas a cada três anos, nas quais novos municípios poderão ser abrangidos. As dúvidas sobre o PCEA podem ser encaminhadas para o e-mail: pceamg@meioambiente.mg.gov.br.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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