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quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Treinamento de PGRS atualiza colaboradores do IgesDF sobre gerenciamento de resíduos de saúde

    Poe Pollyana Cabral

    Nesta semana, o auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) sediou o primeiro treinamento simultâneo às unidades do IgesDF sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (PGRSS), com o intuito de atualizar os colaboradores da instituição. O evento foi coordenado pela Gerência Operacional e o foco principal foi orientar sobre a correta segregação, acondicionamento, identificação, transporte, armazenamento, coleta e destinação dos diferentes tipos de resíduos produzidos nas unidades de saúde.

    O treinamento abordou a classificação dos resíduos conforme suas características de periculosidade, toxicidade, inflamabilidade, patogenicidade e corrosividade. Entre os resíduos produzidos, destacam-se os infectantes, químicos, radioativos, comuns e perfurocortantes. “É importante conhecer o resíduo que está sendo produzido, pois assim a identificação e separação ficam mais fáceis”, explicou a bióloga do IgesDF, Laura Cristina Arce Moreth Gatti.

    Laura detalhou o processo de gerenciamento de resíduos em nove etapas essenciais: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, coleta interna, transporte externo e destinação final ambientalmente adequada. “Não existe um treinamento específico exigido pela legislação, mas é necessário apresentar um calendário de capacitações no PGRSS. Para cada unidade do IgesDF foi elaborado um PGRSS e realizamos treinamentos in loco sobre resíduos de saúde”, acrescentou a bióloga.

    A conscientização dos colaboradores é fundamental para garantir a eficácia do gerenciamento de resíduos. A chefe do Núcleo de Hotelaria das UPAS, Ana Caroline Souza de Moura, reforçou a importância da divulgação dos processos corretos: “A conscientização dos colaboradores e a adesão ao processo de segregação são essenciais para que as etapas funcionem conforme as legislações e normativos vigentes.”

    A legislação brasileira, incluindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e as resoluções da ANVISA RDC 222/2018 e CONAMA 358/2005, fornecem diretrizes rigorosas para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. O chefe do Núcleo de Hotelaria do Hospital de Base, Hudson Martins de Souza e a chefe do núcleo de hotelaria do Hospital Regional de Santa Maria, Luciene Ferreira dos Anjos, destacaram que a educação ambiental e a fiscalização são desafios contínuos, especialmente no HBDF e HRSM, os maiores hospitais públicos de Brasília.

    “A conscientização dos colaboradores sobre os danos do processo ineficaz e o conhecimento em identificar corretamente os resíduos são primordiais. O processo de segregação é o mais importante, pois, uma vez segregado de forma inadequada, não há como corrigir o erro”, alertou Laura Moreth.

    O treinamento também enfatizou a importância de vistorias periódicas nos setores e o monitoramento de indicadores para avaliar o comportamento dos resíduos. “Quando identifico um erro, a primeira medida é conversar com o setor, alertar sobre os riscos e ensinar a forma correta. Caso o erro persista, a área é notificada formalmente”, afirmou a bióloga.

    A correta gestão dos resíduos reduz riscos de infecção, previne acidentes, minimiza a exposição a substâncias químicas e previne infecções cruzadas. Com treinamentos contínuos e a conscientização de todos os colaboradores, o IgesDF busca manter suas unidades com um ambiente mais seguro e sustentável para todos.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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