A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) promoveu a conscientização da sociedade a respeito do desaparecimento de crianças, nesse sábado (25/5), no Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.
A data foi instituída em razão do desaparecimento, neste dia em 1979, de Etan Patz, que tinha 6 anos e sumiu quando retornava da escola nos Estados Unidos.
Os pais ou responsáveis devem adotar algumas medidas de prevenção para evitar os casos, como monitorar o acesso à internet, orientar quanto à abordagem de estranhos, conhecer pessoas do convívio da criança, participar de eventos escolares e aniversários, ensinar nome, endereço e telefone (inclusive de familiares), supervisionar brincadeiras na rua, não deixar a criança sozinha e providenciar a carteira de identidade dela.
A PCMG reforça que a polícia deve ser procurada imediatamente em caso de desaparecimento.
Em Belo Horizonte, a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) fica na Avenida Brasil, número 464, no bairro Santa Efigênia, com atendimento das 8h30 às 18h30. A unidade investiga casos ocorridos na capital e apoia apurações do tipo no interior. Em outros municípios, as pessoas podem se dirigir à unidade policial mais próxima. Mais informações estão disponíveis nesta cartilha.
Estatísticas
Segundo o Diagnóstico de Pessoas Desaparecidas e Localizadas nas Regiões Integradas de Segurança Pública de Minas Gerais, a porcentagem de crianças desaparecidas no estado, em 2023, é relativamente baixa: 2,5%. Adolescentes representam 23,32%, e adultos 74,18%. Entre pessoas localizadas, 1,59% são crianças, 19,08% são adolescentes, e 79,33% adultos.
Prioridade
A Lei n° 11.259/2005 prevê que a investigação do desaparecimento de crianças e adolescentes seja realizada imediatamente após a notificação aos órgãos competentes.
O Alerta Amber, já adotado por Minas Gerais, é outra iniciativa que incentiva a localização rápida de crianças e adolescentes. Trata-se de um sistema de alerta ativado em casos graves. O projeto é resultado da parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o grupo Meta, detentor do Instagram e do Facebook.
“Ao registrarmos ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes com risco de lesão corporal ou morte, comunicamos o MJSP, que notifica a Meta. Após análise da empresa, o Instagram e o Facebook emitem alertas aos usuários com a foto e informações do desaparecido, em um raio de 160 quilômetros do local da ocorrência”, explica a chefe da DRPD, delegada Ingrid Estevam.
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