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IMA participa de oficina para elaboração do Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Brasília

O Instituto Mineiro de Agropecuária, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), participou nesta semana em Brasília (DF) de oficina organizada pelo Ministério da Saúde, na qual foram discutidas diretrizes para a elaboração do Guia de Vigilância da Influenza Aviária em pessoas e animais, no contexto da “saúde única”, uma abordagem integrada e unificadora que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.

O evento contou com a participação de vários órgãos de todo o país, dentre eles as secretarias de saúde de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Bahia e Distrito Federal, além da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura e Pecuária.

IMA / Divulgação

De acordo com a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola, a fiscal do IMA Izabella Hergot, o evento prepara o Brasil para atuar de forma rápida e efetiva numa eventual ocorrência de influenza aviária, doença de grande impacto na avicultura, além de grave zoonose, transmitida entre pessoas e animais.

“Extremamente importante a participação do IMA neste evento porque estamos alinhando os procedimentos de prevenção à influenza aviária considerando o pilar da saúde única, que envolve sanidade humana, animal e do meio ambiente de forma integrada. Isso significa que as medidas de prevenção à enfermidade se tornam mais efetivas”, argumentou Hergot, representante de Minas Gerais no evento.

Mesmo que o estado não tenha registrado nenhuma ocorrência de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), Seapa, IMA e Emater-MG, atuam na frente de prevenção e vigilância contra a doença que afeta principalmente aves domésticas e silvestres.

Em Minas Gerais, o IMA publicou, em março deste ano, portaria que estabelece a suspensão por 90 dias da participação de aves e suínos em eventos, como feiras, exposições e torneios em que possam ocorrer a aglomeração de animais. A suspensão inclui quaisquer espécies de aves, quer sejam ornamentais, passeriformes, silvestres, comerciais ou domésticas.

“A portaria determina a proibição das aglomerações das aves porque a principal forma de transmissão da influenza aviária é o contato entre os animais. Dessa forma, evitamos a disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – vírus H5N1). Recentemente, foram registrados muitos focos de transmissão na Argentina”, alerta Hergot.

Medidas sanitárias

A médica veterinária explica que dentre as práticas de medidas sanitárias para mitigação de risco da doença animal e controle da qualidade dos produtos agropecuários desenvolvidas pelo Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle estão as medidas mínimas de biosseguridade adotas pelos avicultores nas granjas.

“A intensificação das ações de vigilância inclui a testagem de amostras coletadas de aves de subsistência criadas em locais próximos a sítios de aves migratórias para monitorar a circulação viral”, detalha Hergot.

Influenza aviária na América do Sul

Até o momento foram notificados focos da doença em países vizinhos como Uruguai, Argentina, Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile. A maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.

Ana Paula Oliveira

Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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