O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou, nessa terça-feira (09/05), o afastamento cautelar do prefeito, vice-prefeito e de um servidor público de Riachinho, no norte mineiro. Segundo as investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os envolvidos: o prefeito Neizon Rezende, o vice-prefeito, Delon Maxixe e o servidor municipal Marcos Aurélio Silva comandavam um esquema de cobrança de propina mensal para a manutenção de um contrato com uma empresa de telecomunicação, entre fevereiro e outubro de 2021.
O afastamento imediato determinado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais tem o prazo de 180 dias. A medida judicial ocorre um ano após o MPMG denunciar o prefeito por ameaças a vereador.
De acordo com informações divulgadas pelo MPMG, o representante da empresa Wallas de Oliveira, comprovou a prática e expôs os pagamentos em uma rede social em novembro de 2021, após ter seu contrato rescindido. Além disso, apresentou gravações e conversas em aplicativo de mensagem como prova.
A Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal pede a condenação do prefeito, do vice e do servidor da Prefeitura. A condenação prevê penas de dois a oito anos de reclusão e multa.
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