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quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Brasília recebe a segunda edição da FesPIM

    É com sabor de chocolate premiado da Amazônia que começo a contar sobre a Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (FesPIM), que acontece essa semana nos dias 7, 8 e 9 de novembro, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, aberta ao público a partir das 14h até às 20h.

    A FesPIM reúne empresas que atuam na Zona Franca de Manaus, situada no estado do Amazonas, bem no centro de Brasília, para que muitos conheçam o Polo Industrial de Manaus. A Feira traz stands criados com o conceito sustentável. Os expositores ousaram e usaram materiais descartados das empresas, por meio do “upcycling” – reutilização de maneira criativa. Tudo confeccionado seguindo esse conceito, utilizando o próprio resíduo das empresas como matéria prima para a elaboração dos Stands.

    Bosco Saraiva superintendente da Superintendência da Zona Franca de Mnaus (Suframa), Alexandre Rivas presidente do Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (Piatam); o Senador Omar Aziz, (PSD), os empresários Paulo Octávio, a ativista Maria Paula, entre outros participaram da cerimônia de abertura do evento, nessa terça-feira (07/11). O senador Omar Aziz ressaltou que “As caboclas amazonenses são as melhores montadoras na linha de produção do mundo, e que se a floresta Amazônica está preservada, até hoje, foi porque o seu povo a preserva e vai continuar preservando”.

    Mas vamos voltar a falar do chocolate, esse eu fiz questão de provar, a Warabu Chocolates, produz chocolate orgânico, único, com sabor primitivo. A produção favorece 187 famílias ribeirinhas. O Cacau é selvagem e nativo da floresta. Na embalagem do chocolate, é apresentado o nome do local onde foi colhido o fruto, e tem o certificado de Produto Orgânico. Pássaros da floresta também estão estampados no invólucro.  O público pode saborear os produtos no Stand da PIATAM na feira.

    O Centro de Ensino 01 do Guará (DF) levou as turmas do 9º ano para conhecer a feira, mas gostaram mesmo de ficar na lateral do ônibus da ONG Programando o Futuro.
    E que coincidência, a ONG começou com cinco jovens sonhadores, que viram na inclusão digital uma ferramenta para mudar cenários e dar acesso à informação ao maior número de pessoas.

    Há 23 anos a Programando o Futuro está impactando vidas com atividades voltadas para o cuidado com o meio ambiente e dando o acesso à inclusão digital. A organização recebeu o o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do do Governo do Distrito Federal.

    A ONG Programando o Futuro, oferece diversos cursos presenciais na sua sede, localizada no Gama (DF). Recentemente os cursos, também passaram a ser ministrados de forma online. Durante o evento, os jovens, no conforto de cadeiras e mesas de papelão, esperavam a vez de, nas mãos do Artista Dadá, a criação de suas caricaturas. Até eu me sentei na cadeira e pedi a minha.

    Fernanda Queiroz (44)A jovem estudante afirmou que gostou: “Fiz tudo aqui. Caricatura, vi os telefones antigos, e achei muito legal. A gente pode dar um destino certo para o que não usamos mais em casa. Se está estragado e parado no canto, se levar para uma caixa, essa caixa PEV, isso, daí a ONG aproveita, achei legal”, comentou, Lorrany Priscilla de Sousa, de 15 anos, estudante do CED1 do Guará.

    Já para o professor de Educação Física, o mais importante é que várias tecnologias são produzidas no Brasil, não só fora. “Agora podemos agregar mais elementos para nossa gincana na escola, que hoje nós arrecadamos alumínio e podemos arrecadar eletrônicos”, Ebert Mustaf, professor do CEED1do Guará.

    Fernanda Queiroz (25)Foi um prazer conversar com o Gilson Araújo, que trabalha de cobrador na empresa Marechal de Transporte. Ele ressaltou que fica muito bem informado sobre os eventos enquanto trabalha de cobrador. “Eu faço o itinerário que passa na frente dos painéis de divulgação para os eventos em Brasília, sou apaixonado por essas feiras e essa de Manaus, fiquei apaixonado, e achei interessante que a gente nem imagina o quanto o Brasil investe em lixo eletrônico. A gente acha que é só jogar fora uma pilha ou aparelho velho. Não. Aqui mostra com o painel dentro do ônibus as várias possibilidades”, concluiu, Gilson.

     



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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