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quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Congresso discute educação especial e inclusiva para autistas e pessoas com deficiência

    Educadores, pesquisadores, gestores educacionais, especialistas em inclusão, pais e defensores dos direitos das pessoas autistas e com deficiência, além de autoridades nacionais e internacionais, participaram do I Congresso Internacional de Educação para Todos. O evento foi realizado, em Belo Horizonte, na terça-feira (24/10) e nesta quarta-feira (25/10).

    ‘Potencialidades além das limitações: uma abordagem inclusiva da Educação’ foi o tema do Congresso, que abordou também o fortalecimento da Política da Educação Especial sob a perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, além de reafirmar o compromisso dos educadores e representantes das instituições que atuam na defesa dos direitos deste público.

    O secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, e a secretária adjunta de Estado de Educação, Geniana Guimarães Faria, integraram a mesa de trabalho, de terça-feira, intitulada de “Posicionamentos: Perspectivas para a nova prática”, que abordou sobre o tema “O que a instituição que você representa propõe agregar às propostas ligadas à educação inclusiva?”. Durante os trabalhos da mesa, Igor destacou as políticas públicas da educação especial já implementadas na rede estadual de ensino.

    “A inclusão é algo importante e papel de todos nós. Iniciamos em 2022 com uma unidade do Centro de Referência de Educação Especial Inclusiva (Crei) e, agora, já são 47 em todo estado. Isso demonstra o compromisso que temos com a educação especial”, reforçou o secretário.

    “Uma educação inclusiva, sem excludentes. O Conselho Estadual de Educação tem um desafio, definir uma diretriz que atenda ao sistema, para além da rede estadual de educação, que contemple as escolas municipais e particulares”, complementou a secretária adjunta de Educação, Geniana Faria.

    Atualmente, aproximadamente 50 mil estudantes públicos da educação especial são atendidos pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Esses estudantes têm direito e acesso a professores de apoio, infraestrutura adequada para atendimento especializado com as salas de recursos, e aos centros de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) e ao de Referência na Educação Especial Inclusiva (Crei).

    Temas do Congresso

    O Caminho para a Educação Inclusiva: Barreiras e Facilitadores para Culturas, Políticas e Práticas; Reconstruindo as políticas para as pessoas com deficiências no Brasil; Todos Nós: A Educação Especial sob a Perspectiva da Educação Inclusiva (todas as deficiências); Descomplicando o Autismo na escola, trabalho coletivo: Crianças, família e educadores e Inclusão no Ensino Superior e no mundo do trabalho foram os assuntos debatidos no primeiro dia.

    Na visão dos palestrantes, as políticas públicas educacionais inclusivas devem se pautar em estratégias visíveis em sala de aula, para garantir a acessibilidade curricular dos estudantes, priorizando a permanência da qualidade do ensino.

    Selo Todos Nós

    Ao final da cerimônia, foi entregue à Undime o certificado de comprometimento com a inclusão: Selo “Todos Nós”, certificação da Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas, e divulgada a lista de municípios que se candidataram ao selo.

    Mais de 300 cidades mineiras se inscreveram para receber o selo. Paracatu foi o primeiro município contemplado, representado no evento. Com a iniciativa, Minas Gerais deverá se tornar, em breve, o estado mais inclusivo do país, de acordo com a Ania/BR.

     



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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