O prefeito de Bonfinópolis de Minas, Donizete Antônio dos Santos encaminhou à Câmara Municipal, nessa segunda-feira (29), três projetos para aprovação dos vereadores. São eles: a venda de onze lotes, localizados próximo à antiga sede do Rotary, a venda de 55 lotes, na área em frente a Escola Municipal João Luiz dos Santos, no Bairro Brasilinha e a criação do Programa Morar Melhor, com o objetivo de apoiar a construção, reforma e ampliação de moradias de famílias de baixa renda.
De acordo com as propostas, no total, são colocados à venda 66 lotes urbanos. Diferente da última concorrência pública, que vendeu 56 lotes, dessa vez, quem pagar à vista terá desconto de 20%, não haverá cobrança de juros no caso de parcelamento, apenas correção monetária. Na visão do prefeito, a venda dos lotes e o estímulo a construção e reforma de moradias podem gerar empregos e movimentar o comércio e a economia do município.
Donizete conta que a área em que estão os onze lotes foi adquirida em 2015 para construir um complexo esportivo, via convênio com o Ministério do Esporte. Segundo o gestor, o projeto foi feito e encaminhado, mas o convênio foi cancelado pelo Governo Federal, com isso os lotes ficaram à disposição da Prefeitura. Os recursos com a venda dos bens públicos serão destinados à reforma do ginásio poliesportivo do município e o melhoramento da praça, onde o ginásio está localizado.
A renda com a venda dos lotes também será destinada à construção da Ponte Furado do Engenho, que fica no caminho da Comunidade das Lajes – a mesma em que morreu uma jovem em um acidente, ano passado. Após o acidente, a estrutura de madeira ganhou uma simples sinalização, mas não reduziu os riscos de novos acidentes, já que a ponte fica em uma curva e o motorista que não conhece a estrada só consegue perceber a passagem quando está em cima. Foi por esse caminho que o público da Cavalgada da Comunidade Caldeirão transitou no último sábado (27).
“A ideia é construir uma ponte de concreto e deixar a pista reta, com menos riscos de acidentes”, disse o prefeito. Também está nos planos da Prefeitura usar o dinheiro para reforçar a iluminação da avenida principal do Bairro Brasilinha. “Aumentar os braços dos postes em 3,5 metros, substituir as lâmpadas pelas de led de 100 KVAs, que são mais potentes”, comentou.
Se a verba for suficiente, será aplicada também, na restauração da ponte da Comunidade Cana Brava, que está em situação precária, e na compra de uma máquina para fazer blocos de calçadas – similares aos que foram colocados na área externa da sede da Prefeitura do município. “Se os recursos não forem suficientes vamos lançar o programa de construção de calçadas”, afirmou, o prefeito.
De acordo com Donizete o Programa Morar Melhor foi pensado para atender famílias com renda de até dois salários mínimos que queiram construir ou reformar suas casas e também aquelas que começaram a construir e não tiveram recursos para finalizar. A demanda seria atendida pelo Cartão Reforma do Governo Federal se o município se enquadrasse nos critérios para o cadastramento.
Se aprovado pela Câmara, o programa irá oferecer três tipos de auxílios: conceder materiais de construção no valor de até R$ 2 mil, apoio no projeto de engenharia até R$ 600 e transportar materiais como terra, cascalho e areia, utilizados nas obras. Antes mesmo do programa ser instituído, é importante que os moradores tenham consciência de que a Prefeitura irá apenas oferecer um apoio. “Às vezes a pessoa fica entusiasmada com o recurso que vai receber e acha que o dinheiro vai dar. Na verdade é só um apoio”, destacou, o prefeito.
Para que o beneficiário não erre no cálculo, o recurso para a compra dos materiais de construção somente será liberado na fase de acabamento do imóvel. “Para evitar que a pessoa comece a construção sem ter condições financeiras de ir até o final”, avalia, Donizete. A fase de acabamento inclui colocação do telhado, do madeiramento, instalações elétricas, colocação do piso, pintura e revestimentos.
Segundo Donizete, há demanda para a criação do programa. “As pessoas pedem um apoio, mas nós não temos uma lei que nos autoriza. Nós vamos instituir por meio do programa e também incentivar os compradores do lotes a construírem nos locais e evitar a especulação imobiliária”, explicou, Donizete, acrescentando que a expectativa é atender até 30 moradores em 2019, até 80 em 2020 e 100 em 2021.
A venda de 56 lotes, por meio de leilão, em fevereiro deste ano, rendeu um valor total de R$ 604.863,71. Desse valor, R$ 218.759,82 já caiu no cofre da Prefeitura. O restante do montante irá entrar aos poucos, já que parte do lotes foi vendida por meio de parcelamento, que será finalizado em 2021. Segundo o prefeito, o dinheiro arrecado com a venda dos lotes será destinado à construção de três salas de aula e uma biblioteca na Escola Municipal João Luiz dos Santos. Além de uma praça em frente ao centro de ensino. As obras serão realizadas durante o período das férias escolares de julho deste ano.
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