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quinta-feira, setembro 19, 2024
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    Judô brasileiro fecha Olimpíada com bronze por equipes

    Por Luiz Henrique Guimarães

    No último dia de disputas do judô, o Brasil conquistou mais uma medalha, a quarta da modalidade na Olimpíada de Paris. O bronze veio na disputa por equipes, com uma vitória emocionante sobre a seleção da Itália por 4 a 3.

    O time brasileiro contava com sete judocas inscritos: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza, Daniel Cargnin, Willian Lima, Rafael Macedo, Guilherme Schmidt, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva. Em cada etapa da competição, seis judocas – três homens e três mulheres – seriam escolhidos para lutar. A disputa por equipes é composta por seis lutas, com a possibilidade de um combate desempate. Ganha quem vencer quatro lutas.

    Nas oitavas de final, os judocas brasileiros enfrentaram o Cazaquistão. Com vitórias de Rafa Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza e Leonardo Gonçalves, o Brasil venceu por 4 a 2 e entrou na briga pelas medalhas. O adversário nas quartas de final foi a Alemanha. E em lutas muito disputadas, a equipe nacional foi derrotada por 4 a 3, na luta extra. Para conseguir o pódio, o Brasil teria que passar pela seleção da Sérvia. E foi o que aconteceu: 4 a 1 para o Brasil, com vitórias de Ketleyn Quadros, Rafael Macedo, Rafael Silva e Rafaela Silva.

    A disputa direta pela medalha de bronze foi contra o time da Itália. Rafael Macedo pontou para o Brasil após derrotar Christian Parlati. Na luta seguinte, Beatriz Souza venceu Asya Tavano e a equipe abriu dois a zero. Após um longo duelo contra Gennaro Pirelli, Leonardo Gonçalves foi derrotada por um waza-ari no golden score e a Itália descontou. Rafaela Silva teve como adversária Veronica Toniolo e venceu por ippon com uma chave de braço. O Brasil abria novamente em 3 a 1 e só precisava de mais uma vitória. O próximo a lutar foi o medalhista de prata Willian Lima. Em uma disputa intensa, o italiano Manuel Lombardo derrotou o brasileiro por ippon no golden score.

    Na sequência veio Ketleyn Quadros, que chegou a abrir vantagem de waza-ari sobre Savita Russo, mas sofreu um ippon a menos de 30 segundos para o fim. Foi o empate italiano.

    Desempate

    Com o 3 a 3, o bronze precisou ser decidido na luta extra com golden score, por uma categoria definida em sorteio. E coube a Rafaela Silva enfrentar mais uma vez Veronica Toniolo. Vencia quem pontuasse primeiro. Logo nos segundos iniciais Rafaela aplicou um waza-ari na adversária. O lance foi revisado e confirmado pela arbitragem, garantindo a vitória da brasileira. Assim, de forma emocionante, o Brasil fechou a disputa em 4 a 3. A judoca campeã olímpica no Rio (2016) venceu todas as lutas em que participou neste sábado. Todos os brasileiros inscritos na competição vão subir ao pódio.

    A medalha de bronze coroou a melhor campanha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Foram quatro pódios: além da medalha por equipes, ouro para Beatriz Silva (categoria acima de 78 kg), prata para Willian Lima (categoria até 66 kg) e bronze para Larissa Pimenta (categoria até 52 kg). A modalidade continua sendo o carro-chefe do Brasil em edições olímpicas: são 28 medalhas no total.

     



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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