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quinta-feira, novembro 14, 2024
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    DF Acessível vai garantir transporte gratuito a mais de 350 pessoas que fazem hemodiálise

    A partir do ano que vem, a população do Distrito Federal com doença renal crônica (DRC) que necessita de terapia renal substitutiva (TRS) poderá contar com a ampliação do programa DF Acessível para realizar hemodiálise.

    A iniciativa se soma à oferta de transporte público de pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida severa. Hoje, a modalidade atende a cerca de 1.700 pacientes e acompanhantes. O novo sistema será operado em parceria entre a Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB) e a Secretaria de Saúde (SES-DF), dentro do Complexo Regulador em Saúde ou em rede conveniada.

    A expectativa é que o serviço atenda mais de 350 pessoas já em 2025 | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília

    O DF Acessível – TCB Hemodiálise está em fase final de estruturação e contará com 56 veículos adaptados. Em três anos, a ampliação do programa receberá um investimento de R$ 18 milhões. A expectativa é que o serviço atenda mais de 350 pessoas já em 2025.

    De acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES, Gláucia Silveira, a ampliação do programa garante maior mobilidade e assistência à população necessitada. “É uma ampliação de acesso à assistência e mobilidade. A parceria entre o GDF e a TCB é uma grande linha de cuidado a quem depende desse serviço de forma contínua para fazer procedimentos de saúde. É o governo enxergando a real necessidade da população”, destaca.

    Segundo a chefe de gabinete da TCB, Maria Cecília Martins Lafetá, a definição do itinerário será feita com base na lista de pacientes informada pela SES, garantindo que o serviço atenda efetivamente às necessidades da população.

    “Este GDF enxergou formas de ajudar os moradores da capital para entregar mais serviços e mobilidade para quem está à margem da sociedade”

    Maria Cecília Lafetá, chefe de gabinete

    “Atender a população nos serviços mais sensíveis é vital para a TCB e para a população do DF. Este GDF enxergou formas de ajudar os moradores da capital para entregar mais serviços e mobilidade para quem está à margem da sociedade”, afirma Maria Cecília.

    Hemodiálise na rede pública

    Atualmente, a rede pública de saúde realiza hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas.

    A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal.

    Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários.

    Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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