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sábado, novembro 23, 2024
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    Dia Mundial Enfrentamento à Meningite a Secretaria Estadual reforça importância da vacinação

    Celebrado nesta segunda-feira (24/4), o Dia Mundial do Enfrentamento à Meningite é de grande importância para conscientização sobre essa grave doença.

    Com taxa de mortalidade em torno de 15%, a meningite pode ser causada por vírus ou bactérias, podendo ainda causar sequelas severas. Somente em 2022, o Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), registrou 75 casos suspeitos.

    Já em todo o estado, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram registrados 714 casos de meningite, 274 a mais que em 2021.

    A doença é causada por diferentes agentes infecciosos, responsáveis pela inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

    De acordo com o Ministério da Saúde, as ocorrências de meningites virais são mais comuns nas estações primavera-verão e as bacterianas no outono-inverno, sendo o sexo masculino o mais acometido pela enfermidade.

    “É uma doença que merece atenção, já que pode deixar sequelas importantes como paralisia cerebral, epilepsia, perda auditiva, dificuldades no aprendizado e desenvolvimento, além de alterações motoras”, alerta a infectologista pediátrica do HIJPII, Daniela Otoni Russo.

    Transmissão

    Por ser uma doença infectocontagiosa, a meningite pode ser transmitida de uma pessoa para a outra. O contágio geralmente ocorre por meio do contato com gotículas de saliva, liberadas pela pessoa contaminada, pela fala, tosse, espirros e beijos.

    Crianças de 6 meses a 1 ano de idade são ainda mais vulneráveis, já que não desenvolveram anticorpos para combatê-la.

    Sintomas

    No caso de bebês menores de dois anos, os sintomas mais comuns são febre, prostração, sonolência, irritabilidade e abaulamento da fontanela anterior (a “moleirinha” fica alta e dura).

    Já em crianças maiores, os principais sinais são febre, dor de cabeça, vômitos, rigidez de nuca, sonolência excessiva e mudança de comportamento, podendo também surgir manchas vermelhas pelo corpo.

    Segundo a médica, o tratamentos sempre requer internação, devido à gravidade da doença. “No caso das meningites bacterianas, tratamos com antibiótico venoso”, explica.

    Prevenção

    Ainda de acordo com a infectologista, a meningite tem cura, mas o diagnóstico precoce é fundamental para evitar o agravamento da doença. No entanto, o melhor é evitar o contágio. E a principal forma de prevenção continua sendo a vacina.

    “Infelizmente, observamos aumento no número de casos de meningite devido à baixa adesão às vacinas, o que deixa a população desprotegida e permite que as bactérias voltem a circular com mais força”, observa.

    As vacinas são gratuitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecidas nas unidades básicas de saúde. “As doses disponíveis para crianças são a meningocócica C, pneumocócica e a HIB. E, para os adolescentes, o reforço com a ACWY. Todas importantíssimas para prevenir a doença”, reforça Daniela.

    Vacinação para adultos

    A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) iniciou, em novembro do ano passado, a campanha de ampliação do público para a vacinação contra a meningite C. A campanha vai até o dia 30/4 e é voltada à população com idade a partir dos 16 anos.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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