A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está promovendo, até esta quinta-feira (21/11), oficinas para capacitar profissionais no enfrentamento às arboviroses em Belo Horizonte. A preparação para o período epidêmico de dengue, zika e chikungunya é fruto de parceria entre o Governo de Minas e o Ministério da Saúde.
Durante quatro dias, as oficinas Novas Tecnologias para Controle Vetorial e Estratificação de Risco e Organização da Rede Assistencial para Enfrentamento das Arboviroses contam com a participação de representantes da Assistência à Saúde, do Controle Vetorial e da Epidemiologia de 27 municípios mineiros, distribuídos em 15 Unidades Regionais de Saúde (URS), num total de 115 participantes.
São 115 participantes divididos em duas turmas, com dois dias de oficinas para cada, com a proposta de capacitar a rede assistencial, para a organização de serviços de enfrentamento às arboviroses, e capacitar os gestores e demais profissionais da saúde, do estado e dos municípios mineiros, em metodologia de estratificação de risco para arboviroses e na execução de novas tecnologias para controle vetorial.
Esses temas são prioritários no Plano de Ação para o Enfrentamento do Período Epidêmico 2024/2025. A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunização da SES-MG, Marcela Lencine Ferraz, explica que a pasta vem continuamente trabalhando temáticas de preparação para o próximo período sazonal nos territórios.
“Estamos fazendo um grande movimento com os nossos seminários macrorregionais, nos quais temos a oportunidade de debater temas que são fundamentais, além do próprio manejo clínico, que é importantíssimo para o período sazonal”, destaca Marcela Ferraz. “Além de discutir as novas tecnologias que estão disponíveis para as ações de enfrentamentos às arboviroses, estamos tratando da estratificação de risco, que vai nos permitir priorizar aquelas áreas que são mais críticas nos territórios e, assim, direcionar melhor a nossa atuação”, salienta.
A coordenadora de Epidemiologia da URS de Ituiutaba, Valdimary de Souza Santos, participou da primeira turma. “A proposta da oficina traz grandes desafios, mas também uma perspectiva bem interessante, levando em consideração as últimas epidemias. Uma das orientações da oficina é a disseminação do conhecimento, portanto é fundamental reproduzir o que aprendemos aqui em um trabalho conjunto com os municípios da nossa área de atuação”, ressalta Valdimary.