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sexta-feira, novembro 22, 2024
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    Faixa da esquerda livre ajuda em ocorrências policiais e de emergência

    O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) prevê que as faixas da esquerda nas vias são destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento em maior velocidade. Por isso, obstruí-las impedindo a passagem de veículos mais rápidos ou de viaturas em serviço é considerado infração passível de multa e de pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

    A penalidade pode ser média, quando o motorista não libera a passagem pela esquerda quando solicitado ‌(quatro pontos na carteira e multa de R$ 130,16) para veículos comuns, ou até gravíssima, quando o impedimento ocorre para veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e ambulâncias (sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47).

    “A faixa da esquerda é destinada aos veículos com maior velocidade, e, por isso, o Código de Trânsito sugere que aqueles com menor velocidade transitem na faixa da direita. Temos clamado por consciência dos motoristas, porque as viaturas e as ambulâncias têm enfrentado dificuldade devido à falta do respeito dos condutores a essa norma de trânsito”, afirma o coordenador de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Wesley Cavalcante.

    A penalidade pode ser de média a gravíssima quando há obstrução da faixa da esquerda | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF

    Abrir espaço para veículos em serviço de urgência e emergência, além de ser algo previsto em lei, garante a continuidade e agilidade da prestação do atendimento. A abertura da passagem tem impacto direto em ocorrências como paradas cardiorrespiratórias, afogamentos, incêndios, acidentes vasculares cerebrais e infartos agudos do miocárdio, em que o tempo é crucial.

    “A faixa da esquerda é destinada aos veículos com maior velocidade, e, por isso, o Código de Trânsito sugere que aqueles com menor velocidade transitem na faixa da direita. Temos clamado por consciência dos motoristas, porque as viaturas e as ambulâncias têm enfrentado dificuldade devido a falta do respeito dos condutores a essa norma de trânsito”

    Wesley Cavalcante, coordenador de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF

    “Trabalhamos com urgência e emergência, então segundos podem fazer falta na hora do atendimento das ocorrências. Dificultar a nossa passagem pode acarretar até na morte de uma pessoa. Então as pessoas precisam ter consciência de que a viatura precisa ir rápido, porque vai atender ou está atendendo alguém que está precisando de ajuda”, destaca o oficial de informação pública do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), tenente Palomino.

    De acordo com o tenente, os militares da corporação que fazem esses atendimentos têm notado o aumento no problema. “A falta de atenção dos motoristas têm dificultado o nosso trabalho. As pessoas ficam desatentas por causa do celular, da música alta. É importante que os condutores estejam sempre verificando os retrovisores para perceberam a presença das viaturas”, alerta.

    O condutor socorrista do Serviço Móvel de Urgência (Samu) Welison Nunes Menezes conta que diariamente os servidores do órgão também são desafiados a chegar rápido aos locais das ocorrências. “Muitos motoristas andam com as janelas fechadas, com o ar-condicionado ligado e o som alto e acabam não ouvindo e não percebendo a nossa chegada. Isso atrapalha nessa ultrapassagem para que a gente chegue rápido aos locais. Uma outra situação que ocorre é que alguns motoristas ao tentarem se deslocar acabam atrapalhando outros veículos, o que nos impede de passar”, relata.

    A orientação para os motoristas é estar sempre atentos à circulação de veículos de serviços de urgência e emergência, verificando os retrovisores e percebendo os avisos sonoros e luminosos. Quando as viaturas e as ambulâncias estiverem na faixa da esquerda, o condutor deve ir para a faixa da direita. Caso não seja possível, é necessário abrir espaço no corredor entre as faixas.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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