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domingo, novembro 24, 2024
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    Treinamento de coordenações de enfermagem do IGESDF reforça frente de contenção da monkeypox no DF

    O IGESDF promoveu na última semana, treinamento direcionado às coordenações de Enfermagem para lidar com protocolos de atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que possam estar infectados pela monkeypox. Estabelecido pela Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF). A iniciativa é parte da atuação da Pasta para monitorar e trabalhar campanhas educativas para tentar conter a disseminação do vírus no DF.

    O treinamento no IGESDF, acompanhou ainda de informações complementares, a exemplo do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) 00060-00348537/2022-5 em 21 de julho. Documento esse, destinado a nortear profissionais de enfermagem do IGESDF, em relação a orientações gerais para atendimento de casos suspeitos/confirmados de Monkeypox nos serviços de saúde, e ainda, cartazes detalhados sobre a doença, contágio, manejo.

    Cartilha Monkeypox by Kleber Karpov

    Somado a isso, as coordenações de equipe de enfermagem contam ainda com um vídeo com instruções de como atender pacientes com suspeita, produzido pelo próprio IGESDF, em parceria com a SESDF.

    Casos

    O Distrito Federal registrou o primeiro caso confirmado de infecção pelo monkeypox em 08 julho de 2022. Dados do o último boletim epidemiológico da SES-DF (01/Ago), apontam que o DF contabilizou 38 casos confirmados e 97 suspeitos e 12 descartados. Dentre os confirmados estão sete homens, com predominância nas faixas de 30 a 39 anos, com 20 pessoas e dos 20 aos 29 anos, com 14. Apenas uma mulher teve confirmação de contaminação pelo vírus.

    Em relação ao país, o DF ocupa a quinta posição, em número de casos em que perde para São Paulo com 1.501 confirmados e 758 suspeitos; Rio de Janeiro (230 e 189); Minas Gerais (81 e 291), e Goiás (38 e 142).

    Centro de Operações Emergenciais

    Em 2 de agosto, a SES-DF criou o Centro de Operações Emergenciais (COE), sob coordenação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), para atuar no enfrentamento e combate a monkeypox no DF.

    A COE deve atuar por três meses, e tem por objetivo, analisar padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos ocorridos no DF. Além de elaborar os fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório para o enfrentamento da doença e recomendar ações que visem a capacitação dos servidores da SES-DF e das unidades privadas conveniadas ou não ao SUS-DF, de forma a ampliar a resposta para essa emergência de saúde pública de importância internacional.

    Testes e contenção

    Na terça-feira (02/Ago), durante um almoço com empresários, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) se manifestou sobre a importância da atuação do governo em relação a contenção da disseminação da monkeypox.

    “A Secretaria de Saúde está fazendo o acompanhamento muito próximo desses casos que foram descobertos no Distrito Federal. Agora, com mais essa facilidade de o exame ser realizado aqui, a gente vai ter mais oportunidade de detectar no início, fazer o monitoramento dessas pessoas que foram infectadas e dar toda a assistência que for necessária por meio da Secretaria de Saúde”, comentou Ibaneis.

    Monkeypox

    Trata-se uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. É importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus. Conheça os cuidados necessários para se proteger da monkeypox.

    A transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.

    A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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