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    Governo Federal e Instituto Maurício de Sousa lançam gibi da Turma da Mônica sobre importância da valorização de idosos

    Governo Federal e Instituto Maurício de Sousa lançam gibi da Turma da Mônica sobre importância da valorização de idosos
    A trama explora, entre outros temas, os desafios que podem surgir entre diferentes gerações devido a distintas visões de mundo e aos estereótipos associados à velhice

    revista em quadrinhos “Turma da Mônica em: Intergeracionalidade” narra a história de Xabéu, irmã mais velha do personagem Xaveco, e de sua avó, Dona Xepa, em uma jornada de aprendizado sobre o envelhecimento e a valorização da pessoa idosa.

    A trama também explora os desafios que podem surgir entre diferentes gerações devido a distintas visões de mundo e aos estereótipos associados à velhice, que resultam em discriminação e preconceito. Além disso, aborda o impacto desses fatores na dignidade e na saúde das pessoas idosas. A história ficcional encontra paralelos com a realidade quando se conhece a vida de William Aires, de 9 anos, que conta com a ajuda da avó para realizar as tarefas da escola. “Ela sempre me dá muitos presentes e é muito amorosa comigo”, conta ele, que retribui dando dicas de como utilizar o celular. “Eu sou um dos netos favoritos da minha família”, se orgulha.

    >> Confira a íntegra da revistinha

    Estudante do 4º ano da Escola Municipal Odilon José de Oliveira, em Iporá, interior de Goiás, ele foi um dos 25 alunos a participar do lançamento do gibi da Turma da Mônica sobre intergeracionalidade – a relação entre jovens e pessoas idosas, lançado pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em parceria com o Instituto Maurício de Sousa. “Tem cenas que podem ajudar a gente a interpretar o que devemos fazer e como interagir com as pessoas idosas ajudando, respeitando e dando carinho”, relata Willian.

    Encontro de Gerações

    A ação reuniu, no Instituto Federal Goiano (IF Goiano), pessoas de diferentes idades. O lançamento da revista ocorreu de maneira integrada ao programa Envelhecer nos Territórios, que tem como objetivo promover a inclusão social e o envelhecimento ativo das pessoas idosas em diversas regiões do Brasil.

    Foi por meio do programa que a dona Maria de Fátima da Silva Masson, de 65 anos e avó de quatro netos, aprendeu a ter seus direitos como pessoa idosa respeitados. “Eu achava que estava velha e não prestava para mais nada”, diz. “Mas não é assim. Agora, eu senti que a minha vida mudou”, afirma. Ela espera que o gibi ajude as crianças e os adolescentes a respeitarem a população mais velha. “As pessoas idosas têm que ser amadas, valorizadas e tratadas com respeito, amor e carinho”, afirma.

    Segurança e Respeito

    A parceria entre o MDHC e o IF Goiano promoverá encontro regulares de pessoas acima de 60 anos com cerca de 400 alunos do ensino fundamental de oito escolas do município.

    O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, explica que disseminar os direitos da população idosa para todas as faixas etárias proporciona um ambiente de segurança e respeito de direitos. “Essa formação vai ajudar as crianças a respeitarem ainda mais as pessoas idosas, bem como estimular o convívio entre diferentes gerações, evitando qualquer possibilidade de preconceito ou discriminação que afeta professoras e professores”, afirmou.

    A ação contribui para a formação ética e cidadã dos jovens, explica o coordenador de Extensão do IF Goiano, Bruno Silva de Oliveira. “Poucas pessoas sabem os reais direitos aos quais têm acesso a partir dessa idade. Por isso é tão necessário realizar cursos de formação continuada que visem disseminar os benefícios e direitos da pessoa idosa”, disse.

    Marco

    Para a presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Idosa, Biany Lourenço, o projeto é um marco na valorização da pessoa idosa, uma vez que possibilita que a política continuada seja exercida de maneira efetiva, conforme previsto no Estatuto da Pessoa Idosa. “Promover o resgate da memória às novas gerações faz toda a diferença para que a gente possa trabalhar a inclusão da pessoa idosa na vida da população”, afirmou.

    Envelhecer no Territórios

    No último sábado, 5 de abril, 30 agentes do programa Envelhecer nos Territórios realizaram um mutirão de visitas às pessoas idosas para o levantamento de informações sociodemográficas e identificação de violações dos direitos humanos.

    Piloto

    Iporá foi escolhida para integrar o programa piloto devido aos indicadores de envelhecimento do município. De acordo com o IBGE, o município possui um alto índice de envelhecimento: são 110 pessoas idosas para cada 100 jovens de zero a 14 anos. Em fevereiro, foram realizadas 3.837 visitas a pelo menos 3.372 pessoas idosas. Olavo Carvalho de Lima passou pela formação e, hoje, realiza pesquisas de casa em casa. “O nosso objetivo é fazer o perfil das pessoas idosas no município e, a partir daí, construir políticas públicas com foco na melhoria da qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos”, explica.

    O Programa

    O Envelhecer nos Territórios está em fase de implementação em 43 municípios das cinco regiões do Brasil. O programa já conta com 391 agentes de direitos humanos da pessoa idosa e outros 210 estão em processo de formação. Ao todo, já foram realizadas mais de 45 mil visitas a aproximadamente 29 mil pessoas idosas. Do total, foram identificadas 3,6 mil violências ou violações.

    SourceSecom PR


    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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