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    Secretaria de Educação disponibiliza guia para prevenir e combater casos de violência contra estudantes

    A Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) publicou, nesta quinta-feira (12/6), o documento Escuta Protegida na Escola – Guia prático para a aplicação da Lei Federal nº 13.431/2017. A publicação oferece orientações claras e objetivas para gestores, professores e demais profissionais da rede estadual sobre como agir em casos de violência contra crianças e adolescentes, especialmente a violência sexual – mesmo quando ocorrida fora do ambiente escolar.

    Baseado na legislação federal, como a Lei nº 13.431/2017 e o Decreto nº 9.603/2018, o guia apresenta diretrizes que visam garantir acolhimento adequado às vítimas, notificação imediata às autoridades competentes e atuação integrada com os órgãos da rede de proteção. A iniciativa reafirma o compromisso do Governo de Minas com a promoção de um ambiente escolar seguro, acolhedor e livre de qualquer tipo de violência.

    “Sabemos que os educadores estão na linha de frente e precisam de apoio para lidar com situações delicadas. Este material oferece orientações práticas e formações que ajudam a transformar a escola em um espaço ainda mais seguro e acolhedor para nossas crianças e adolescentes”, destaca o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga.

    O material está disponível para consulta neste link e faz parte de uma série de ações voltadas à proteção dos estudantes e à formação dos profissionais da educação.

    Ações coordenadas e atuação intersetorial

    O documento orienta a atuação dos profissionais da educação em duas frentes principais: o acolhimento de estudantes em situação de violência e a prevenção de condutas inaceitáveis no ambiente escolar, especialmente quando praticadas por servidores.

    Entre os destaques está o fluxo de atendimento para casos de flagrante, suspeita ou revelação espontânea. O protocolo inclui orientações para acolhimento inicial, registro no Sistema Oficial de Registro de Violência da SEE/MG e acionamento do Conselho Tutelar, da autoridade policial e da Superintendência Regional de Ensino (SRE), quando necessário.

    O documento também esclarece a diferença entre a escuta inicial feita na escola, que visa acolher e proteger, e a escuta especializada, que deve ser conduzida por profissionais qualificados da rede de proteção, em ambiente adequado e de acordo com o fluxo a ser estabelecido com o município onde a unidade escolar está inserida.

    Formação e prevenção

    Mais do que um manual de procedimentos, o Escuta Protegida na Escola representa um esforço contínuo para promover uma cultura de respeito e proteção dos direitos humanos no ambiente escolar. A publicação integra as ações do Programa de Convivência Democrática, da SEE/MG, em consonância com a Lei Estadual nº 23.366/2019, que institui a Política de Paz nas Escolas em Minas Gerais.

    A proposta é fortalecer os vínculos entre estudantes, profissionais da escola e comunidade, incentivar a denúncia de casos de violência e garantir respostas rápidas, seguras e humanizadas. Para isso, a SEE/MG mantém parcerias com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), dentre outras instituições signatárias do Termo de Cooperação Interinstitucional nº 21/2022.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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