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sexta-feira, novembro 22, 2024
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    Cemig reforça cuidados necessários com a energia elétrica nas festas juninas

    Após um longo período de reclusão social devido à pandemia da covid-19, os “arraiás juninos”, uma das festividades mais populares do Brasil, estão de volta. Com o retorno, a Cemig alerta sobre os cuidados a serem tomados na instalação de todos os tipos de enfeites e ornamentos, além de outras práticas típicas desses eventos, para se evitar acidentes de natureza elétrica.

    A tradicional festa folclórica deixa ruas, escolas, quadras e outros espaços enfeitados. Porém, é importante ter atenção com as instalações. João José Magalhães Soares, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, orienta que todos os enfeites devem ser bem afixados em locais apropriados, de forma que, em caso de tempestade ou ventania, não venham a tocar ou cair sobre os fios da rede elétrica.

    “Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixados nos postes ou padrões, pois, além de colocarem em risco os instaladores, dificultam o acesso dos eletricistas para a manutenção do sistema elétrico, em caso de necessidade. Outra recomendação importante: as linhas de sustentação das bandeirinhas devem ser feitas de barbante ou linha de pesca, nunca de arame, fio metálico ou linha chilena. A utilização desses materiais traz risco iminente de acidentes”, ressalta o gerente da Cemig.

    Fogueiras, fogos e balões

    Além dos enfeites aéreos, muitas pessoas fazem fogueiras, típicas dessas festividades, principalmente nas cidades mais frias, onde a prática é utilizada não só para deixar a festa mais bonita, mas também como forma de aquecer a quem estiver próximo. João José Magalhães Soares alerta sobre os riscos que a prática pode causar à rede elétrica. “Fogo não combina com eletricidade e nem com mato seco. Portanto, recomenda-se que as fogueiras não fiquem embaixo de redes elétricas ou linhas de transmissão e também fiquem longe da vegetação. Até porque estamos no início do período seco, e o risco de queimadas é muito grande”, orienta o especialista em segurança da companhia.

    Ainda segundo ele, os fogos de artifício são potencialmente perigosos se forem projetados contra as redes elétricas. “O ideal é soltá-los em locais descampados, e devem sempre ser manuseados por um adulto”, alerta.

    Além disso, João José lembra que os famosos balões, apesar de não serem típicos em Minas Gerais, são potencialmente causadores de acidentes com a rede elétrica, podendo provocar falta de energia e colocando em risco edificações, florestas, distribuidoras de combustíveis e fábricas.

    Ligações provisórias

    Festas em praças e ruas necessitam de energia elétrica para alimentar barracas, sistemas de iluminação e som. Dessa forma, os organizadores devem solicitar com antecedência mínima de 48 horas uma ligação provisória junto à Cemig. Não é permitido fazer ligações clandestinas (gatos), que além de ser crime, podem causar acidentes graves. Tampouco é recomendada a conexão com a rede particular de um imóvel regularmente ligado pela Cemig, pois a carga extra pode gerar uma sobrecorrente e causar incêndios e outros acidentes também.

    As barracas devem ter suas instalações elétricas protegidas por um disjuntor e o serviço deve ser sempre feito por um eletricista profissional. A fiação deve ser disposta de forma que fique protegida, para não haver o risco de energização acidental da estrutura das barracas, o que ocasionaria risco iminente às pessoas, podendo resultar em acidentes graves e até fatalidades. Vale lembrar que se o disjuntor desarmar, três coisas podem estar acontecendo:

    • O disjuntor está com defeito;

    • A instalação está com defeito;

    • A soma das cargas excede o valor máximo de corrente para a fiação e para o disjuntor.

    Acidentes

    A empresa orienta que, em caso de ocorrência com a rede elétrica externa, basta ligar imediatamente para a Cemig no telefone 116, acionar a companhia pelo WhatsApp (3506-1160) ou buscar “Cemig” no Telegram.

    Recomendações gerais:

    – Para a instalação das bandeirinhas em ruas e praças, respeite a distância mínima de 1,5 metro em relação à rede elétrica. O ideal é manter uma distância até maior;

    – Não instale as bandeirinhas e demais enfeites utilizando os postes e pontaletes de padrões da Cemig como forma de fixação;

    – Não utilize arame, fio metálico ou mesmo linha chilena para afixar bandeirinhas e demais enfeites;

    – Todos os enfeites devem ser bem afixados, para que o vento não os projete contra a fiação da rede elétrica, provocando acidentes graves;

    – Não solte balões. Eles podem provocar incêndios, queimadas e danos aos equipamentos e estruturas do sistema elétrico. Soltar balão é crime;

    – Não solte fogos de artifício próximos às redes elétricas. A prática somente deve ser feita por adultos;

    – Não faça ligações clandestinas (gatos). Se for necessário utilizar energia elétrica, solicite junto à Cemig uma ligação provisória;

    – A instalação elétrica das barracas deve ser feita por eletricista profissional, dispostas de forma protegida contra esforços mecânicos e protegidas por disjuntor termomagnético;

    – Não se aproxime de fios partidos caídos ao solo ou dependurados nos postes de energia. Impeça que outras pessoas se aproximem e avise imediatamente à Cemig por meio do telefone 116.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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