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quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Chacina de família: nove corpos foram identificados e um aguarda a confirmação do IML

    As investigações da maior chacina do Distrito Federal tiveram grandes avanços, nesta terça-feira (24/01). Durante a madrugada, militares do Corpo de Bombeiros encontraram um corpo masculino e dois femininos em uma fossa, a cerca de 5 km do cativeiro onde vítimas da chacina no DF foram mantidas reféns, antes de serem assassinadas.

    A Polícia informou que um dos suspeitos pelo crime colaborou com a investigação e apontou a localização dos corpos. As vítimas tinham sinais de violência e estavam em estado avançado de decomposição.

    Próximo ao local, uma chácara no Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina, a Polícia encontrou preservativos e lubrificantes, o que indica possíveis abusos sexuais da vítimas em vida, ou até mesmo após a morte. Os materiais passarão por perícia.

    Reconhecimento dos corpos

    Mais tarde, o IML (Instituto Médico Legal) confirmou que o corpo masculino é de Thiago Gabriel Belchior, esposo da cabeleireira Elizamar da Silva. O instituto também identificou o corpo de Cláudia Regina Marques de Oliveira, ex-esposa de Marcos Antônio e sogro dela. O IML deve divulgar a identificação do terceiro corpo à qualquer momento. Se confirmado que ele é de Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Cláudia e Marcos Antônio, os dez desaparecidos da mesma família terão a morte confirmada.

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    Arte/Metrópoles

    Corpos carbonizados em Unaí (MG)

    Também, nesta teça, a PCDF confirmou que os dois corpos encontrados carbonizados em um carro na BR-251 na cidade de Unaí (MG), em 14 de janeiro, são de Renata Juliene Belchior, 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25, respectivamente, esposa e filha de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54

    Dois novos suspeitos de participação na chacina da família foram detidos na noite desta terça-feira (24/1). Os dois, um adulto e um adolescente de 17 anos, foram apresentados na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), por volta das 21h.

    Eles chegaram à unidade da Polícia Civil do DF (PCDF) após a Polícia Militar do DF (PMDF) receber uma denúncia anônima de que os dois estariam dentro de um apartamento, no Itapoã.

    Em depoimento informal aos PMs, o menor confessou ter recebido R$ 2 mil e, depois, ganharia mais R$ 3 mil “de comparsas” para ajudar no cometimento dos homicídios. Ele, no entanto, não detalhou quem seria esses comparsas e nem quais das vítimas teria tirado a vida.

    Já o adulto preso negou qualquer envolvimento com a chacina e alegou que estaria apenas na companhia do adolescente na hora em que os PMs deram voz de prisão.

    A Polícia já prendeu três homens acusados pelos assassinatos. Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, considerado o quarto suspeito, segue foragido. Durante as apurações, a PCDF localizou impressões digitais de Carlomam no cativeiro e no carro de uma das vítimas.

    Outros envolvidos não são descartados pela Polícia

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não descarta o envolvimento de novas pessoas nos assassinatos. O delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pelo caso, usou a analogia de uma “casa escura” para definir os próximos passos da investigação. “A polícia abre um cômodo, acende a luz, tem que afastar vários móveis para chegar no próximo. Não descarto nada do que pode vir”, disse.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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