Minas Gerais registrou até o último dia 4, 395.853 casos prováveis de dengue, com 299.268 confirmações e 192 mortes confirmadas. Para a Chikungunya, foram reportados 91.948 casos prováveis, dos quais 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika.
Para combater as arboviroses, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai repassar R$ 80,5 milhões aos municípios. Os 47 municípios com mais de 80 mil habitantes receberão R$ 3,50 por habitante, os 71 municípios com população entre 30 mil e 80 mil terão R$ 2 por habitante, e os 735 municípios com até 30 mil habitantes receberão um valor fixo de R$ 50 mil cada.
Entre os municípios com mais casos de dengue estão:
Belo Horizonte – 13.372 casos;
Betim – 10.768 casos;
Montes Claros – 8.219 casos;
Nova Serrana – 7.759 casos;
Ribeirão Das Neves – 6.687 casos;
Monte Carmelo – 5.015 casos;
Manhuaçu – 4.641 casos;
Lavras – 4.085 casos.
Entre os municípios com mais casos de Chikungunya estão:
Montes Claros – 11.576 casos;
Ipatinga – 7.094 casos;
Sete Lagoas – 5.130 casos;
Ribeirão Das Neves – 3.380 casos;
Januária – 3.260 casos;
Teófilo Otoni – 3.135 casos;
Santa Luzia – 2.603 casos;
Nova Serrana – 1.043 casos.
Entre os municípios com mais casos de Zika estão:
Nova Serrana – 14 casos;
Governador Valadares – 10 casos;
Guaraciama – 9 casos;
Sabará – 4 casos;
Santa Efigênia De Minas – 4 casos;
Barão De Monte Alto – 3 casos;
Bocaiúva – 3 casos;
Botumirim – 3 casos.
Para a prevenção da dengue e dos outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, as autoridades de saúde ressaltam a necessidade de eliminar locais de acúmulo de água parada para impedir a reprodução do vetor da doença. É recomendado a remoção de água acumulada em pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Além disso, é aconselhável utilizar repelentes e instalar telas em portas e janelas para proteger-se das picadas do mosquito.
Claudilson Bastos, infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde destaca a importância do cuidado no dia a dia.
“Então é importante que a gente não olhe só a nossa casa, olhe a casa do outro também, a vizinhança e a comunidade. Porque não adianta eu cuidar da minha casa com isso e na outra casa ter esses materiais, principalmente em época de chuva”, avalia.
Sintomas da dengue:
Febre alta, acima de 38,6°C;
Dores musculares bem fortes;
Dor ao movimentar os olhos;
Dor de cabeça;
Falta de apetite;
Mal-estar geral;
Manchas avermelhadas pelo corpo.
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