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    Escolas ON, Violências OFF: está disponível curso gratuito para educadores sobre segurança online de meninas

    Curso
    Foto: Enap

    Lançado oficialmente nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, o curso “Escolas ON, Violências OFF: Educação para segurança online de meninas” já está disponível para todos os interessados na plataforma da Escola Virtual de Governo (EVG) da Enap. A iniciativa foi desenvolvida pela organização Serenas, com apoio institucional da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), do Ministério das Mulheres e da Embaixada do Reino Unido.

    “Esse curso é uma oportunidade única de apoiar educadores a ensinarem e também acolherem seus estudantes e suas estudantes nesse contexto. Para nós, é um passo muito importante na missão de promover e proteger os direitos, especialmente das meninas, no ambiente digital. Então, esse curso é uma iniciativa inédita nesse sentido, incentivada e apoiada pelo Governo Federal”

    Mariana Filizola
    Coordenadora de Educação Midiática da Secretaria de Políticas Digitais (SPDigi) da Secom/PR

    O curso tem como objetivo qualificar educadores para prevenir e enfrentar violências digitais no ambiente escolar, protegendo meninas de ameaças como assédio online e outras formas de abuso. A formação é online e assíncrona e contará com certificação de 20 horas da Enap.

    Durante o evento de lançamento, transmitido ao vivo pelos canais do YouTube da Serenas e da Enap, a coordenadora de Educação Midiática da Secretaria de Políticas Digitais (SPDigi) da Secom, Mariana Filizola, ressaltou que esse foi um grande passo na promoção dos direitos das meninas no ambiente digital. De acordo com o Serenas, nos casos de violências que envolvem o uso de tecnologias, as meninas são as mais impactadas.

    “Esse curso é uma oportunidade única de apoiar educadores a ensinarem e também acolherem seus estudantes e suas estudantes nesse contexto. Para nós, é um passo muito importante na missão de promover e proteger os direitos, especialmente das meninas, no ambiente digital. Então, esse curso é uma iniciativa inédita nesse sentido, incentivada e apoiada pelo Governo Federal”, disse Mariana.

    Com o projeto, o Governo Federal promove a prevenção da violência de gênero praticada no ambiente digital e a discussão sobre a dimensão digital desse tipo de violência, que vem impactando a segurança, a saúde física e psicológica de meninas e adolescentes.

    A coordenadora-geral de Desenvolvimento de Experiências de Aprendizagem Assíncrona da Enap, Danyelle Barreto, enfatizou que o conteúdo é acessível a todos os interessados. “É um curso que está totalmente acessível dentro da plataforma. Foi construído com muito cuidado pela Serenas e a parceria com a Secom. Tudo isso foi fruto de um trabalho de mulheres competentes. Esperamos que a EVG, de fato, possibilite o acesso a todos e que seja um sucesso”, afirmou Barreto.

    Já Isabella Santiago, diretora de Operações da Serenas, afirmou que as meninas são as principais vítimas de violências facilitadas pela tecnologia. De acordo com os dados apresentados pela organização, 77% das jovens brasileiras relataram já ter sofrido assédio pela internet. “Os impactos desses fenômenos podem ser sentidos em muitas outras áreas da vida, e a educação é uma delas. A gente tem a possibilidade dessa menina ter uma queda no desempenho acadêmico e isso pode causar até abandono escolar”, disse.

    Qualificação

    Desenvolvido pela organização da sociedade civil Serenas, o curso tem o objetivo de qualificar profissionais de educação para abordarem, em sala de aula, o tema relacionado às violências facilitadas pela tecnologia. Busca, por meio da educação midiática e educação em direitos, debater e enfrentar casos de violações e abuso de direitos.

    Serenas

    A Serenas é uma organização sem fins lucrativos, criada e gerida por mulheres, que desde 2021 trabalha para construir uma sociedade onde meninas e mulheres possam viver sem violências. A organização atua promovendo educação antissexista para prevenir violências e qualificar servidores públicos que acolhem meninas e mulheres sobreviventes de violência sexual e doméstica, e já impactou mais de 60 mil pessoas — incluindo agentes públicos, estudantes, profissionais da educação, através de parcerias com governos estaduais, municipais e o Federal.

    Estrutura

    O curso foi estruturado para ser acessível e dinâmico, levando em conta a rotina dos professores. Ele conta com 10 videoaulas curtas, conteúdos escritos e atividades interativas, além de ser totalmente gratuito e acessível, com legendas e tradução em libras. Entre os temas abordados, estão as raízes das violências de gênero, a cultura digital, legislações específicas e estratégias para lidar com casos dentro das escolas. O curso é acessível em qualquer dispositivo e com certificado de 20 horas emitido pela EVG/Enap.

    O curso é composto por cinco módulos:

    Conhecendo as violências contra meninas e mulheres
    Violências contra meninas facilitadas pela tecnologia
    Juventudes e cultura digital: comportamentos nas redes e os impactos das violências
    Comunidades escolares no enfrentamento das violências contra meninas
    A educação como ferramenta para prevenção de violências

    SourceSecom PR


    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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