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sexta-feira, abril 18, 2025
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    Hemominas amplia acesso à doação de sangue com Postos Avançados de Coletas Externas

    Com o objetivo de ampliar o acesso à doação de sangue e levar o atendimento a regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, a Fundação Hemominas tem adotado o modelo dos Postos Avançados de Coletas Externas (Paces). A iniciativa vem se consolidando como uma estratégia eficaz para promover a capilarização do atendimento aos doadores em Minas Gerais, um estado de grandes dimensões e complexidade geográfica e populacional.

    Sendo o estado com o maior número de municípios do Brasil — são 853 no total —, Minas ocupa a quarta posição em extensão territorial e é o segundo mais populoso do país. “Diante desse cenário desafiador, a Hemominas, que já atua de forma regionalizada com 22 unidades distribuídas por todo o estado, encontrou no Pace uma alternativa viável para garantir a coleta de sangue em localidades mais afastadas das unidades próprias”, afirma a gerente de Supervisão e Acompanhamento da Fundação Hemominas, Maria José Trancoso.

    Paces

    Os Postos Avançados de Coletas Externas (Paces) são pontos fixos de coleta externa de sangue, estabelecidos por meio de parceria entre a Fundação Hemominas e as prefeituras municipais, tendo as atividades regulamentadas por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a RDC 151/2001, RDC 34/2014 e a Portaria de Consolidação MS nº 05/2017.

    Contando atualmente com 17 Paces, o foco da Hemominas é levar esse modelo de coleta de sangue a municípios com mais de 50 mil habitantes, onde há um número significativo de pessoas com idade elegível para doação de sangue — entre 16 e 69 anos. Com funcionamento de uma a três vezes por semana, o Pace evita o subaproveitamento de unidades fixas e otimiza recursos humanos e materiais que podem ser realocados para outros serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

    “Queremos facilitar a vida das pessoas que vão realizar a doação de sangue e o Pace é uma importante ferramenta de aproximação entre a Hemominas e o cidadão. Ele proporciona o fortalecimento do vínculo com a comunidade local, o que tende a promover uma maior conscientização sobre a importância da doação de sangue recorrente. Essa estratégia só é viável por causa do suporte das unidades da Hemominas, às quais os postos são vinculados, que asseguram a estrutura necessária para o funcionamento e a mesma qualidade dos serviços prestados. Doar o sangue no Pace é a mesma coisa que doar numa unidade da Hemominas”, assegura a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi.

    Para o sucesso da iniciativa, fatores como o engajamento da população local, a formação de equipes com perfil acolhedor e a articulação entre Hemominas, prefeituras e instituições de saúde da região são considerados fundamentais. “Além de facilitar o acesso à doação, os postos avançados contribuem para a fidelização dos doadores, na manutenção dos estoques de hemocomponentes e no atendimento às necessidades transfusionais em todo o estado”, afirma a diretora Técnico-Científica da Hemominas, Fabiana Chagas.

    Aliado às unidades da Fundação, com o Pace, Minas dá mais um passo importante rumo à democratização do acesso à saúde e ao fortalecimento da cultura da doação de sangue, salvando vidas em cada canto do estado.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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