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segunda-feira, novembro 25, 2024
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    Tuberculose tem cura e tratamento garantido pelo SUS

    A tuberculose é uma doença que ainda acomete muitas pessoas ao redor do mundo e mantém elevado número de óbitos. Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que, somente em 2021, foram notificados 4.011 casos de tuberculose em Minas Gerais, sendo que 276 pessoas vieram a óbito.

    Apesar disso, a doença tem cura; e o diagnóstico e o tratamento estão disponíveis em qualquer Unidade Básica do Estado pelo Sistema Único de Saúde.

    Segundo Maíra Veloso, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da SES, o preconceito e o abandono do tratamento são os principais desafios para o controle da doença.

    “Muitas pessoas acreditam que a doença já foi erradicada, mas isso não é verdade. A tuberculose ainda preocupa e deve ser combatida. O desconhecimento e a falta de informação são desafios para o controle da tuberculose. Compreender a forma de transmissão, os sintomas, e entender que a doença é tratável e curável é fundamental para que haja redução do preconceito e discriminação”, explica a coordenadora.

    Preconceito e abandono

    Maíra Veloso explica que outra dificuldade para o combate à doença é o longo tempo de tratamento (mínimo de 6 meses), que deve ser completado mesmo que haja melhora dos sintomas. Por isso, é importante que o paciente esteja bem orientado, evitando assim a interrupção do tratamento.

    “Um dos grandes desafios para o controle da tuberculose é evitar o abandono. Muitas pessoas ao iniciar o tratamento apresentam melhora dos sintomas e deixam de tomar os medicamentos. É importante que o profissional de saúde acompanhe o paciente e informe da necessidade de tomar os medicamentos de forma regular e no tempo correto, que é de no mínimo 6 meses”, disse Maíra.

    A SES-MG tem atuado junto aos 853 municípios para incentivar ações de controle da doença e divulgar estratégias para fortalecer a adesão dos pacientes aos tratamentos. Regularmente, são realizadas visitas de monitoramento, reuniões virtuais para monitoramento dos planos de ação e capacitações.

    Além disso, a Secretaria tem promovido workshops, seminários, campanhas, cursos e materiais informativos voltados aos profissionais de saúde e webinários para a população geral com o intuito de diminuir o preconceito em relação a doença.

    A doença

    A tuberculose é uma doença infecciosa, cuja transmissão ocorre por via respiratória, de pessoa a pessoa, quando uma delas está com tuberculose pulmonar ou laríngea sem tratamento.

    “É importante saber que a tuberculose não se transmite pelo compartilhamento de roupas, lençóis, copos e outros objetos. É transmitida pelo ar de pessoa a pessoa, através da tosse, fala ou espirro de um doente com a forma pulmonar ou laríngea”, enfatiza Maíra.

    Sintomas e diagnóstico

    Os sintomas mais comuns da tuberculose são tosse persistente seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

    O diagnóstico de tuberculose pulmonar e laríngea deve ser realizado por meio do Teste Rápido Molecular (TRM-TB), da baciloscopia, cultura para micobactérias e teste de sensibilidade. O Raio-X de tórax e outros exames de imagem podem ser utilizados como complementares.

    Na maioria dos casos, o diagnóstico e acompanhamento devem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde.

    Prevenção

    Uma forma importante de prevenção é realizar a vacinação com BCG, que está disponível no calendário de rotina para crianças em dose única, logo ao nascer. A vacina protege principalmente contra as formas graves da doença.

    Outra forma de prevenir a disseminação da tuberculose é identificar rapidamente o paciente com a doença e iniciar o tratamento. Após 15 dias de uso regular dos medicamentos, a maioria dos doentes não transmite mais a doença.

    É importante frisar também que ambientes arejados, ventilados e com incidência de luz solar ajudam a reduzir os riscos de transmissão.

    Saiba mais sobre a doença no neste site.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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