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domingo, novembro 24, 2024
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    Capoeira reduz sedentarismo e ajuda a prevenir doenças em idosos no DF

    Enquanto muita gente ainda está pensando em sair da cama, cerca de 60 pessoas idosas já estão em plena atividade no Centro de Convivência Mozart Parada, na CNL 1 de Taguatinga. Sob a orientação do mestre Gilvan Alves, o grupo pratica gratuitamente a capoterapia, às terças e quintas-feiras, sempre a partir das 7h30. A atividade é fruto de uma parceria entre a unidade e o instrutor, que desde 1998 promove oficinas pelo Distrito Federal e em outros estados.

    “Além das atividades aqui, nós realizamos caminhadas, passeios e diversas ações com o objetivo de integrar e movimentar cada um dos participantes. Tem gente com 90 anos de idade no grupo”

    Gilvan Alves, instrutor de capoterapia

    “Eu tenho fibromialgia e tomava três remédios caríssimos. Com três meses de capoterapia, o doutor tirou todos”, comemora a aposentada Maria Terezinha de Almeida, de 71 anos. “Eu venho de Santa Maria até Taguatinga e iria aonde fosse. Esse momento aqui não é bom apenas para o corpo, mas para a cabeça”, enfatiza a aluna.

    Essa terapia corporal, destinada a idosos, se utiliza de alguns elementos da capoeira, como a musicalidade e o ritmo do berimbau, do pandeiro, por meio de movimentos simples incorporados às cantigas de roda da época de quando eram jovens.

    De acordo com mestre Gilvan, o principal objetivo da atividade é socializar a pessoa idosa e trazê-la de volta à vida ativa. “Além das atividades aqui, nós realizamos caminhadas, passeios e diversas ações com o objetivo de integrar e movimentar cada um dos participantes. Tem gente com 90 anos de idade no grupo”, conta o instrutor.

    Atualmente, além das oficinas no centro de convivência de Taguatinga, são mais de 30 polos espalhados pelo DF, com cerca de mil praticantes.

    A metodologia dessa terapia busca o resgate dos símbolos da cultura brasileira por meio de elementos lúdicos da musicalidade, mesclada com práticas de atividades físicas, dinâmicas lúdicas que fazem aflorar a memória afetiva através do folclore brasileiro, das tradições culturais migratórias, das cantigas populares e de outros ritmos que ficaram gravados na memória cultural.

    Capoterapia
    – CNL 1, Projeção A, A/E – Taguatinga
    – Terças e quintas-feiras
    – A partir das 7h30
    – Telefones: (61) 3475-2511 / 98100-3389
    Gratuita, com foco no público idoso feminino



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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