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quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Enfermeiros da rede pública são autorizados a fazer inserção de DIU

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal liberou a inserção do Dispositivo Intrauterino, DIU, por profissionais da enfermagem. A prática foi oficializada por meio da portaria Nº 422, de 23 de outubro de 2023, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) de terça-feira (24/10).

    A prática da inserção de DIU por enfermeiros não é uma novidade. É uma prática difundida em todo o mundo e estimulado pela OMS e pelo Ministério da Saúde, e regulamentado pelos órgãos competentes para tal fim.

    A publicação de um protocolo institucional traz mais segurança para a atuação profissional, padroniza o atendimento, além de fomentar estratégias de capacitação dentro da SES, o que consequentemente ampliará o acesso das usuárias do SUS que buscam pelo método.

    Vale ressaltar que o protocolo demorou quatro anos para ser publicado. Em 2019 foi criado um Grupo de Trabalho para criação do protocolo de queixas ginecológicas e contracepção na APS, com o objetivo de padronizar a atuação dos profissionais. O GT trabalhou baseado em evidência científica, e elaborou um material técnico.

    Em 2022, foi aberta a consulta pública, em que toda a população pode opinar sobre o material elaborado.

    O SindEnfermeiro-DF sempre defendeu a inserção de DIU por enfermeiros, sempre acompanhou os trabalhos do GT, e pressionou o governo para que a prática fosse regulamentada na Secretaria de Saúde do DF (SES).

    Entretanto, a portaria para regulamentar a inserção de DIU demorou esse tempo todo para ser publicada. Segundo a Secretaria, a Comissão de Protocolos sofria com a falta de profissionais.

    Parte dos médicos questiona a autorização para que a enfermagem faça a inserção do DIU. Porém, compete ao Conselho de Enfermagem questionar e regulamentar a atuação profissional do enfermeiro. A autorização para a realização desse procedimento é pautada não apenas em legislações, mas também em pesquisas que demonstram similaridade na eficácia do procedimento executado tanto por médicos quanto por enfermeiros, desde que devidamente capacitados.

    A categoria tem buscado essa capacitação, e entende que ofertar o método é uma necessidade para garantir o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos feminino.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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