O Seminário de Gestão Integrada e Segurança Hídrica, realizado nesta terça-feira (12), em Bonfinópolis de Minas reuniu especialistas, produtores rurais, prefeitos, vereadores e representantes de várias instituições, que promovem ações de preservação e recuperação das águas e do meio ambiente em municípios de Minas Gerais. Foi um dia inteiro de conversa no antigo Rotary da cidade com o objetivo de avançar em diagnósticos, técnicas e estudos para o melhoramento no trato da água, do solo e dos resíduos sólidos da região.
Segundo Luiz, a implantação do programa começou em Extrema no Sul de Minas Gerais e o resultado foi surpreendente. “Eles (produtores rurais e parceiros) plantam mil árvores por dia, a cidade virou um polo atrativo para indústrias, devido ao apelo ambiental, porque muitas indústrias se identificam com quem cuida do meio ambiente. A arrecadação da cidade aumentou e eles arrumaram vários parceiros. Hoje eles pagam os agricultores e sobra dinheiro”, comentou.
O Programa Produtor de Água é um incentivo e não uma obrigação, porém, segundo Luiz, pode ser perfeitamente aplicado em qualquer região do país, trazendo ganho econômico, aumento da quantidade e da qualidade da água da região. “Quem quer fazer faz. É voluntário. A ideia é levar uma nova maneira de se relacionar, tanto as pessoas com o solo e com a água, como a relação de uma pessoa com as outras, tomando a água como elo, ou seja, o benefício que ultrapassa os limites das propriedades”, explicou, o especialista, que veio a Bonfinópolis pela primeira vez e ficou surpreso pelas vegetações no topo dos morros, o que demostra, segundo ele, que os produtores estão utilizando as partes mais baixas e planas dos terrenos, o que provoca menos erosões no solo.
Assista ao vídeo e saiba mais sobre o Programa Produtor de Água:
O professor Henrique Chaves da UnB (Universidade de Brasília), que é um dos mentores do programa, explicou os aspectos técnicos, econômicos e institucionais. Para ele a produção e a preservação podem e devem andar juntas. “A ideia original do programa tem que está na cabeça de cada um. A capacitação é muito importante para produtores e ribeirinhos. O agronegócio deve ser a solução e não um problema. Pode produzir e conservar ao mesmo tempo”, disse o professor, acrescentando que o PSA é uma ferramenta de empoderamento da agricultura e de melhoria hidro-ambiental.
Donizete afirmou que o próximo passo será a visita técnica da Agência Peixe Vivo, ainda nesta semana, em duas propriedades rurais, uma na comunidade Caldeirão e outra no Arrozal. “A proposta inicial é fazer dessas propriedades, referência em recuperação ambiental para outros ribeirinhos. É importante que haja um equilíbrio entre produção e a preservação, até mesmo para um período de seca. Tem que ter uma reserva”, enfatizou. Felizmente, segundo o prefeito, a produção de água do Rio da Almas não diminui, mas o consumo aumenta constantemente, por isso o alerta deve ser permanente. A criação de barragens, como a Rural Minas, para impedir um desabastecimento futuro foi apontada como uma das soluções, o que exige a continuidade dos estudos técnicos e o empenho de todos.
O que não faltam são cabeças pensantes e gente envolvida nessa empreitada. Só no seminário, representantes de dez comunidades e oito municípios marcaram presença. Abaixo, as fotos fazem uma pequena analogia entre as gotas d’água no banner, que insistiam em fazer parte das imagens e a preocupação dos palestrantes e dos demais presentes com a preservação da água.
A prefeita do município de Dom Bosco, Iramaia Maria e o presidente da Câmara, Antônio, o prefeito de Urucuia, Ronaldo Verdadeiro, o prefeito de Paracatu, Olavo Condé, o prefeito de Riachinho, Liedson Silva, as vereadoras da Câmara Municipal de Bonfinópolis de Minas, Lívia Bezerra e Fernanda Oliveira, o vereador José Lúcio, o diretor executivo da Irriganor (Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais), Leonardo Linzmayer, representante de Natalândia, Leandro Marques, secretário de Meio Ambiente, Amada Oliveira, gestora ambiental da VRU (Agência Vale do Urucuia), a superintendente da Amnor (Associação dos Municípios do Noroeste de Minas), Ivonete Antunes, o presidente da Agência Vale do Urucuia, Idelbrando Ferreira e a vice, Adriana de Oliveira Rocha, a analista do Sebrae, Roseli Vaz, Fúlvio Simão da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e representantes dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Paracatu e São Francisco e muitas outras personalidades. Todos, de alguma forma, pensando em solucionar problemas, que atrapalham a preservação das águas e do meio ambiente de uma forma geral.
O Governo de Minas tem intensificado as ações de combate à violência contra a mulher.…
O Governo de Minas está colocando em prática uma iniciativa inédita para os usuários do…
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está promovendo, até esta quinta-feira…
O WhatsApp da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem novo número: (61)…
O edital para a realização do concurso da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal…
O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã desta quarta-feira (20), o decreto que oficializa a…
View Comments