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domingo, dezembro 22, 2024
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    Localização de pessoas desaparecidas cresce em Minas Gerais em 2024

    Exatas 4.857 pessoas, até então desaparecidas, foram localizadas em Minas Gerais em 2024, diante dos esforços das forças de segurança do Governo de Minas. O dado é 4,4% maior que o registrado em 2023, quando 4.651 cidadãos foram encontrados.

    O recorte estatístico foi divulgado nesta quinta-feira (19/12) pelo Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e contabiliza o período de janeiro a novembro dos dois anos.

    As pessoas localizadas em 2024 não necessariamente foram classificadas como desaparecidas neste mesmo período. E que muitas famílias também não registram, na delegacia, o retorno dos ausentes para casa. Por isso não é possível fazer uma relação direta entre o número de desaparecidos, que também teve redução de 3,8% neste ano, passando de 6.561 para 6.313, com o número de localizados.

    O perfil dos desaparecidos em Minas é formado, em sua maioria, por pessoas de 35 a 64 anos (37,5%). Os adolescentes, entre 12 e 17 anos, representam 22%. No quesito cor de pele, seis a cada dez são autodeclarados pretos ou pardos (mais detalhes no quadro).

    Capital e demais regiões

    As cidades com mais registros desse tipo de ocorrência seguem tendência de grandeza populacional: a capital, Belo Horizonte, ficou com o primeiro lugar da lista, com 1.215 desaparecidos. A cidade é seguida por Uberlândia (344), Contagem (301) e Juiz de Fora (229), para citar alguns exemplos.

    Belo Horizonte, entretanto, apesar de ter o maior número de desaparecidos, possui destaque no aumento do número de pessoas encontradas na cidade. Segundo dados da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida (DRPD), da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o crescimento das localizações na capital, em 2024, foi de 19,8%.

    “Neste ano, ampliamos o atendimento 0800, responsável por receber denúncias sobre desaparecimentos e, também, intensificamos as diligências. Tais ações estratégicas, felizmente, nos deram um retorno altamente positivo em relação às localizações”, destacou a chefe da DRPD, delegada Ingrid Estevam.

    A DRPD é responsável pelas investigações de desaparecimentos ocorridos em Belo Horizonte e, quando acionada, oferece suporte às delegacias do interior encarregadas da investigação de casos ocorridos em seus municípios de atuação.

    O que fazer em caso de desaparecimento?

    Uma regra importante é a de que a polícia deve ser procurada imediatamente após a identificação da quebra da rotina da pessoa desaparecida. Diferente do que é muito propagado, não é necessário esperar 24 horas ou mais para registrar a ocorrência.

    Esse registro pode ser feito em qualquer delegacia da Polícia Civil ou unidade da Polícia Militar (PMMG) mais próxima. É preciso levar o documento de identidade de quem faz a queixa e, também, uma foto recente e nítida de quem será procurado. Em Minas, o registro do desaparecimento também pode ser feito virtualmente por meio da Delegacia Virtual.

    A Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida da Polícia Civil possui uma equipe disponível 24 horas por dia para receber informações sobre pessoas desaparecidas. O número é 0800 2828 197. Informações sobre desaparecimento também podem ser repassadas pelos números 197 (Polícia Civil) e 181 (Disque Denúncia com anonimato garantido).



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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