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quinta-feira, janeiro 16, 2025
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    GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue

    O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616.

    “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro.

    Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

    Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses.

    “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta.

    A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose

    Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma.

    Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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