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quinta-feira, setembro 19, 2024
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    Música instrumental, blues e teatro se destacam na agenda cultural do DF do fim de semana

    Por Adriana Izel

    Festivais prometem movimentar o mês no Quadradinho. Só neste primeiro fim de semana de agosto, dois serão realizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), tendo a música instrumental e o blues como destaques. A programação cultural segue agitada com espetáculos teatrais, oficinas e estreias de longas-metragens produzidos com recursos públicos ou em espaços culturais sob a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec).

    Hermeto Pascoal é destaque no DF Instrumental Fest, no Sesc Taguatinga Sul | Foto: Divulgação/Gabriel Quintão

    No sábado (3), a partir das 20h, o Sesc Taguatinga Sul será palco da nova edição do festival DF Instrumental Fest, realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura do DF (LIC-DF). Com o objetivo democratizar o acesso à música instrumental, o evento, que tem entrada franca, apresentará artistas de renome do estilo.

    “Queremos atrair público em grande quantidade e com ampla diversidade para a música instrumental, formando plateia na periferia, democratizando o acesso à arte e estabelecendo uma rede de agentes culturais no DF”, afirma o idealizador do projeto, RC Ballerini.

    Uma das atrações mais esperadas do DF Instrumental Fest é o músico alagoano Hermeto Pascoal, que fará um show baseado no repertório do lançamento Pra Você, Ilza. Completam o line-up Tom Suassuna, Ventoinha de Canudo, Marlene Souza Lima e Pé de Cerrado.

    Em São Sebastião, na Praça do Reggae, ocorre a segunda edição do Festival de Blues. Com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, e apoio da Secec, o evento começa às 17h levando para a comunidade os melhores artistas locais do gênero. Estarão no palco DJ Sá, Baião de 2, Blue Print, Arcablues, Marcius Cabral, CCE e Dillo. A entrada é franca.

    Programação infantil

    Para crianças e públicos de todas as idades, o espetáculo Curumim é boa pedida no domingo | Foto: Divulgação/Diego Bresani

    Um dos grupos mais tradicionais de Brasília, a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) estreia no domingo (4), no gramado do Parque da Cidade Sarah Kubitschek o espetáculo infantil Curumim. A peça é baseada na obra UGA, de Kaká Werá Jecupé, e retrata a jornada de dois amigos, uma tartaruga e um jabuti, que andam juntos pela floresta sonhando em comer jabuticabas descobertas pela borboleta, mas a tal jabuticabeira nunca chega.

    A história mostra, por meio da jornada dos bichos, o poder da solidariedade, o valor da empatia e a magia da arte das narrativas inspiradas nos saberes dos povos indígenas. As apresentações serão às 15h e às 17h, no Estacionamento 8. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Os ingressos devem ser retirados previamente pelo site Sympla. É permitida a retirada de até dois ingressos adultos e um infantil por pessoa. O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).

    Oficinas

    Após a estreia no fim de semana passado, o evento Tribal Brasil está de volta para o segundo dia no Espaço Pé Direito, na Vila Telebrasília. Neste sábado, a programação começa às 14h30, quando haverá as oficinas de maracatu, com Lirys Catarina, de dança cigana, com Ricardo Sobral, e de brasilidade na dança, com Letícia Coralina.

    À noite, o evento se transforma recebendo espetáculos musicais. A partir das 19h30, o destaque é o set do DJ Kirianga. Às 20h começa o show com as Sambadeiras de Roda, e o encerramento é com o Instituto Folha Seca. A programação também conta com recursos do FAC-DF.

    Telona

    Em A Filha do Pescador, abordagem é centrada no reencontro de um pai com a filha transexual | Foto: Divulgação

    Conflitos geracionais, isolamento, questões de paternidade e redescobrimento estão entre os temas dos longas-metragens que serão exibidos no Cine Brasília (106/107 Sul).

    Um dos destaques é o premiado A Filha do Pescador, de Edgar de Luque Jácome. O filme narra uma história de (re)descobrimento familiar, em que um pai se recusa a aceitar a filha transsexual – e esta não consegue perdoá-lo por questões do passado. As sessões são às 16h no sábado e às 18h no domingo.

    Outra estreia fundamentada em questões familiares é Estranho Caminho, de Guto Parente, que aborda a história de um jovem cineasta surpreendido pelo rápido avanço da pandemia de covid-19. Preocupado, ele decide encontrar o pai, com quem não fala há mais de dez anos. As exibições são sábado e domingo, às 20h.

    Voltado para o público infantojuvenil, Teca e Tuti – Uma Noite na Biblioteca, de Eduardo Perdido, é cartaz no Cine Brasília sábado e domingo, às 10h. Na narrativa, a pequena traça Teca vive em uma caixa de costura com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti. Decididos a resolver um grande mistério, os dois partem para a biblioteca, em busca da história mais importante de suas vidas.

    Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (às segundas-feiras), estando à venda na bilheteria e pela internet.

     



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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