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sábado, dezembro 7, 2024
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    Conheça os serviços de acolhimento para mulheres vítimas de violência no DF

    A violência contra a mulher é um assunto que requer atenção e envolvimento de toda a sociedade. O DF registrou entre os anos de 2019 e 2022 queda de 42,9% nos casos de feminicídio, de acordo com os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mas o número de casos continua alto. Em busca de zerar essa taxa, a Secretaria da Mulher (SMDF) oferece locais de apoio onde as mulheres em situação de risco podem buscar por ajuda e proteção.

    A informação é a principal arma para que os atos de agressão possam ser evitados. Saber onde procurar ajuda é um passo importante para tirar as mulheres do ciclo de violência. No DF, os espaços de acolhimento estão espalhados pelas regiões administrativas e de portas abertas para atender a comunidade.

    “A mulher que está precisando de apoio, está sendo vítima, ou está correndo risco de morte, tem seu lugar nos nossos equipamentos públicos”

    Giselle Ferreira, secretária da Mulher

    A Casa da Mulher Brasileira, situada em Ceilândia, é uma das portas de entrada para que as mulheres possam denunciar de forma ágil e com acompanhamento especializado. O local conta com apoio psicossocial, atendimento humanizado e amparo judicial. Funcionando 24 horas por dia, o espaço ainda conta com alojamento de passagem.

    O metrô da 102 Sul e a região administrativa de Planaltina recebem os Centros Especializados de Atendimento a Mulheres (CEAMs). Essas unidades realizam acompanhamento multidisciplinar, atendimento psicossocial, além de orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência.

    “A mulher que está precisando de apoio, está sendo vítima, ou está correndo risco de morte, tem seu lugar nos nossos equipamentos públicos”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.

    Sabendo que a violência afeta toda a família, a SMDF também disponibiliza, por meio dos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds), acompanhamento psicossocial para pessoas envolvidas em situação de violência contra a mulher, tanto as vítimas quanto os autores de violência, encaminhados judicialmente. Este é um dos meios de quebrar o ciclo de violência doméstica. Os espaços estão localizados no Plano Piloto, em Brazlândia, no Gama, no Paranoá, em Planaltina, em Santa Maria e em Sobradinho.

    Por último, o Espaço Acolher, que fica em Samambaia, funciona de portas abertas para que vítima e outros envolvidos busquem ajuda por livre e espontânea vontade. O espaço dispõe de acompanhamento psicossocial, tendo como objetivo principal a reeducação, conscientização e o incentivo para que não haja reincidência de violência.

    Outros canais de denúncia

    Ligue 190 – PMDF

    Em caso de emergência, a vítima ou uma testemunha pode pedir ajuda por meio do telefone e uma viatura da Polícia Militar é enviada imediatamente até o local. Disponível 24 horas diariamente e a ligação é gratuita.

    Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher

    A Central presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes. Disponível 24 horas diariamente e a ligação é gratuita. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

    Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – DEAM

    As delegacias de Atendimento Especial à Mulher funcionam 24 horas por dia e oferecem atendimento especializado às mulheres vítimas de violência.

    DEAM I: EQS 204/205, Asa Sul

    DEAM II: QNM 2, Ceilândia

    Aplicativo Proteja-se

    A pessoa que fizer a denúncia só precisa mandar uma mensagem e poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à solicitação. Um atendente receberá o material e o encaminhará aos órgãos do Sistema Nacional Integrado de Direitos Humanos e à rede de equipamentos de acolhimento do Governo do Distrito Federal. O app está disponível para download em dispositivos iOS e Android. Para fazer o download, acesse a sua loja de aplicativos e pesquise por ”Proteja-se”.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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