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    Jovem Candango qualifica mais 500 pessoas para o mercado de trabalho

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    Foto: Renato Alves/Agência Brasília

    Quinhentos adolescentes entre 14 e 18 anos ganharam formação técnico-profissional para impulsionar o início de suas carreiras. A formatura dessa qualificação ocorreu no âmbito do programa Jovem Candango e a entrega dos diplomas reuniu os participantes em uma cerimônia no Museu da República nesta terça-feira (20).

    O Jovem Candango é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que combina atividades práticas e teóricas adequadas ao crescimento físico, moral e psicológico dos aprendizes. Eles atuam diretamente nos órgãos e secretarias e assim ganham experiência ao longo dos dois anos de participação.

    “Esses 500 jovens do primeiro ciclo se formaram e agora estão prontos para entrar no mercado de trabalho. A grande novidade é que no ciclo atual nós estamos atendendo também os filhos de catadores de material reciclável, os órfãos do feminicídio, além das cotas estabelecidas na legislação. O importante é que os órgãos compraram o programa e hoje temos mais vagas disponíveis do que jovens para oferecer”, explica o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, ao afirmar que o GDF trabalha para ampliar o número de vagas disponíveis.

    Para o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o Jovem Candango é um diferencial para os participantes buscarem emprego após formados. “Há uma dificuldade imensa para se colocar no mercado quando você não tem o primeiro emprego. E essa oportunidade é ímpar, porque a pessoa está trabalhando dentro do governo, recebendo bolsa, alimentação e vale-transporte. Durante esses dois anos eles passaram por atividades, buscaram conhecer como funciona o governo, como funciona a questão da gestão, sobretudo entendendo como é feito um trabalho, como aproveitar uma oportunidade. O que o governo está fazendo é fundamental”, pontua.

    A Secretaria da Família e Juventude busca ampliar o acesso ao Jovem Candango de 1.800 vagas para 3.600 vagas por ciclo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

    A tal oportunidade está na ponta da língua dos adolescentes quando eles falam sobre o programa. É o caso de Nayane Victoria de Moraes Silva, 19 anos. Ela participou do primeiro ciclo e atualmente estuda gestão pública no ensino superior. O Jovem Candango foi uma alavanca, segundo ela. “Foi muito bom. Me desenvolvi profissionalmente porque pude atuar na Secretaria de Cultura e no Complexo Cultural de Samambaia. Foi meu primeiro emprego, minha primeira oportunidade na vida e valeu muito a pena para ter uma formação melhor”, afirma.

    Esse sentimento é compartilhado por Lívia Rodrigues, 18 anos. Ela entrou no programa em 2021 e atuou no Cras do P Sul e no Hospital de Samambaia. “O programa abriu a mente para novos horizontes. Saio uma pessoa completamente diferente do que entrei. Vai me guiar, me ajudou muito a ter uma oratória melhor, a falar em público”, admite.

    O Jovem Candango é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que combina atividades práticas e teóricas adequadas ao crescimento físico, moral e psicológico dos aprendizes

    Não há inscrições abertas para o Jovem Candango no momento, mas a Secretaria da Família e Juventude busca ampliar o acesso de 1.800 vagas para 3.600 vagas por ciclo. Além disso, a pasta trabalha em outras frentes para ajudar alunos a entrar na universidade, com projetos em fase de estudo.

    “Queremos abrir cursinhos públicos gratuitos para que esses jovens, e os jovens que estão em situação de vulnerabilidade, possam disputar em pé de igualdade com os estudantes das escolas particulares as vagas das universidades públicas. E também aqueles que não conseguiram acessar as vagas na universidade pública, que o governo possa oferecer uma bolsa, a bolsa universitária, para que os jovens possam entrar na universidade e sair lá depois de quatro anos com o diploma do ensino superior na mão”, acrescenta Rodrigo Delmasso.

    Ana Paula Oliveira
    Ana Paula Oliveirahttp://www.diariodebonfinopolis.com.br
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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