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quarta-feira, novembro 27, 2024
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    Novo aplicativo reforça combate à dengue com mapeamento de focos do Aedes aegypti no DF

    A luta contra a dengue ganhou mais um aliado no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) está em fase final de desenvolvimento do aplicativo “e-Visit@ DF Endemias”. Com a ferramenta, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) poderão reunir informações de maneira ágil sobre a doença. O teste-piloto será lançado ainda em dezembro, seguido por um treinamento de profissionais da área.

    O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

    “É um avanço na capacidade de responder ao cenário epidemiológico no DF. Com o aplicativo vamos agregar a inteligência tecnológica ao trabalho dos agentes, facilitando a consolidação das informações e de decisões mais imediatas e efetivas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

    O projeto busca gerenciar, controlar e disponibilizar virtualmente os dados coletados, visando aprimorar estratégias para o controle do Aedes aegypti e de outros vetores. A execução na capital federal será possível graças ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado em agosto entre a SES-DF e Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) – estado que utiliza o aplicativo desde 2016. O documento possibilita a troca de soluções digitais e o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.

    “O aplicativo auxilia na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos”, diz o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto | Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF

    “A ferramenta auxilia na monitorização, na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos e na consolidação de dados para planos de contingência”, detalha o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto. Segundo o gestor, a parceria com a SES-MS também traz economia de recursos, uma vez que desenvolver a ferramenta do zero sairia mais caro.

    Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro de Aedes aegypti. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos

    Como irá funcionar?

    O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam, por exemplo, o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF.

    “O aplicativo gera informações sobre a casa que o agente visitou e se havia foco de dengue ou não. Esses dados criam um relatório em forma de mapa de calor, além de informes automatizados sobre produtividade e acompanhamento de metas dos profissionais”, explica Porto.

    Inicialmente, serão fornecidos 79 celulares aos agentes que atuam no Plano Piloto. Após o teste de validação, haverá uma ampliação gradual a todas as regiões administrativas do DF.

    A luta é de todos

    Além do trabalho da SES-DF, parte do cuidado contra a dengue precisa partir da população. Nesse sentido, é fundamental receber os agentes e reservar ao menos dez minutos semanais para inspecionar a casa e suas imediações.

    Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados.

    Vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos também é indispensável no combate à doença.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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