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quarta-feira, abril 16, 2025
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    Minas Gerais registra aumento de 25% na localização de pessoas desaparecidas em 2025

    O primeiro trimestre de 2025 foi marcado por um aumento significativo no número de pessoas localizadas em Minas Gerais e, quando comparado com o mesmo período de 2024, o crescimento foi de 25,2%. Na prática, foram localizadas em todo o estado 1.572 pessoas, uma média de 17 por dia, enquanto no ano anterior, 1.256 foram encontradas (13 por dia).

    Os dados apresentados pelo Governo de Minas foram levantados pela Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida (DRPD) da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

    Capital em destaque

    Em Belo Horizonte, os dados são ainda mais expressivos, com a localização de 385 pessoas, frente a 293 em 2024, ou seja, a DRPD aumentou em 31,4% o número de pessoas localizadas na capital nos três primeiros meses de 2025. Em 2024, o indicador já representava uma alta de 19,8% em relação a 2023.

    A chefe da DRPD, delegada Ingrid Estevam, explica que a unidade reforçou algumas medidas no ano passado, que já obtêm resultado.

    “Desde o início de 2024, ampliamos o atendimento pelo 0800 2828 197, responsável por receber denúncias sobre desaparecimentos, e também intensificamos as diligências. Essas ações estratégicas, felizmente, nos deram um retorno altamente positivo em relação às localizações”, ressalta a delegada Ingrid Estevam.

    Importância do registro de localização

    A PCMG alerta que, assim que uma pessoa é localizada, a família ou a pessoa desaparecida maior de idade deve procurar uma unidade da Polícia Civil ou da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e solicitar o registro de localização.

    “Muitas pessoas, mesmo sendo orientadas sobre a necessidade do registro de localização, deixam de fazê-lo. Com isso, o desaparecimento continua vigente nos sistemas policiais, o que pode gerar constrangimentos e impedimentos, como eventual abordagem policial e negativa ao solicitar segunda via de documento, por exemplo”, alerta a chefe da DRPD.

    A omissão em relação aos registros de localização afeta, inclusive, as estatísticas da Polícia Civil em relação ao cenário de desaparecimento no estado.

    “Nossos números de localizações, que já são muito bons, poderiam ser ainda melhores se as pessoas desaparecidas ou as famílias registrassem essas localizações. Isso porque, oficialmente, a PCMG somente pode considerar uma pessoa localizada quando o registro de localização é concluído”, finaliza Ingrid Estevam.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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