O contribuinte que ainda não efetivou o pagamento tem até o dia 28 para pagar com um desconto de 40%
O prefeito Donizete Antônio dos Santos aproveitou a cerimônia de posse da nova presidente da Câmara Municipal de Bonfinópolis de Minas, na última segunda-feira (3), para detalhar as principais ações da Prefeitura e também para falar dos efeitos da crise econômica pela qual Minas Gerais está atravessando, que impacta diretamente nos municípios.
O Programa Bom Pagador foi o primeiro a ser citado, justamente porque incentiva quem não pagou o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2018 a efetuar o pagamento. Quem quitar até o dia 28 de dezembro, terá o desconto de 40% do valor. “Pode parecer incoerência, em época de crise dar descontos para receber tributos, mas, já é uma tradição no nosso município. Então, nós prorrogamos esse desconto para premiar os bons pagadores, que em 2019 terão direito ao crédito de compensação da Moeda Fróis”, explicou, o prefeito. Por outro lado, no ano que vem, o contribuinte que estiver em débito com o imposto referente ao exercício fiscal de 2018 não será beneficiado com os créditos tributários na forma do vale compras “Fróis” e perderá o direito de requerer vale compras referente ao pagamento do IPVA.
Segundo Donizete, mais da metade da população já quitou o IPTU de 2018, o que, na visão do gestor, é um grande avanço, comparando com outras épocas em que o valor era quase insignificante na arrecadação no município.
A pesar das dificuldades financeiras tão enfatizadas pelos gestores públicos em todo o país, de 2015 para cá, o Réveillon está mantido, mas, o prefeito avisou, que a festa será modesta. “Faço questão de manter porque é uma festa de confraternização e celebração do ano que se inicia e por ser apenas um dia de festa”, justificou.
O Carnabom, que atrai centenas de turistas para a cidade nos quatro dias de carnaval ainda é dúvida. O prefeito informou que ainda não sabe se a festa irá acontecer ou não. Pode ser que ela seja realizada em um formato diferente com um custo reduzido. “A gente tem que colocar algumas questões na balança. Umas das prioridades é o pagamento do funcionalismo público e fornecedores do município. É preciso ir com cautela”, ressaltou.