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sexta-feira, novembro 22, 2024
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    Armadilhas coletam ovos de Aedes aegypti para ações de prevenção

    As ações de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya no Distrito Federal estão cada vez mais intensas. A Vigilância Ambiental já colocou armadilhas, que coletam os ovos do inseto, em dez regiões administrativas.

    “O equipamento utiliza uma mistura que atrai as fêmeas do mosquito, que depositam a maior parte dos ovos ali”

    Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde

    São 1.004 equipamentos espalhados em Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Planaltina, Samambaia, Guará, Estrutural e Gama. A Secretaria de Saúde já estuda a expansão do serviço.

    Segundo o biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, com o resultado da coleta dos ovos são feitos mapas que revelam as áreas prioritárias para ações de prevenção e controle. “Com isso direcionamos as ações executadas pelos agentes de vigilância ambiental em conjunto com a população”, explica.

    De acordo com o biólogo, “o equipamento utiliza uma mistura que atrai as fêmeas do mosquito, que depositam maior parte dos ovos ali”. “Uma fêmea é capaz de depositar até 120 ovos”, conta.

    “Distribuímos a armadilha em lotes e com distanciamento de 300 metros entre elas, que é o espaço necessário para o melhor aproveitamento do material. Toda semana, nossa equipe recolhe o material para estudo e repõe a paleta do equipamento para continuação das ações onde há maior concentração de mosquitos”, explica Martins.

    Outras ações

    Além das ovitrampas (armadilha para os ovos do mosquito), a Secretaria de Saúde promove a borrifação espacial nas regiões administrativas do DF. “Este ano, 2,5 milhões de imóveis já foram contemplados com o fumacê, além de 358 mil depósitos que precisaram ser tratados”, contabiliza o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

    “Realizamos visitas domiciliares com o objetivo de educar e corrigir a respeito das questões de dengue e eliminar os focos encontrados. Hoje, 90% dos ovos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências”, completa o subsecretário.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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