Estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista (PJC), uma das mais relevantes iniciativas de incentivo à pesquisa no país. Com o tema “Resposta à Mudança Climática: Ciência, Tecnologia e Inovação como aliadas”, a edição de 2025 convida estudantes e jovens pesquisadores a proporem soluções criativas e eficazes para enfrentar os impactos das mudanças climáticas.
Promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Editora Globo e o Canal Futura, o prêmio contempla cinco categorias: Estudante do Ensino Médio, Estudante do Ensino Superior, Mestre e Doutor, Mérito Institucional e Mérito Científico. As inscrições podem ser feitas até o dia 31/7, por meio do site jovemcientista.cnpq.br.
Podem participar estudantes do ensino médio regularmente matriculados em instituições públicas ou privadas, com até 25 anos de idade em 31/12/2025. Para a categoria de ensino superior, são elegíveis estudantes que estejam cursando a graduação ou que tenham se formado a partir de 1/1/2024, com idade inferior a 30 anos na mesma data. Já a categoria destinada a mestres e doutores aceita participantes com até 39 anos de idade, incluindo estudantes de pós-graduação (mestrado ou doutorado), mestres e doutores.
Além das categorias individuais, o prêmio também reconhece o Mérito Institucional, voltado às instituições de ensino médio e superior que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico, e o Mérito Científico, que homenageia pesquisadores com trajetória de destaque na área relacionada ao tema da edição.
Premiação e linhas de pesquisa
Os participantes concorrem a laptops, bolsas de pesquisa do CNPq e prêmios em dinheiro que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil, além do reconhecimento nacional.
As propostas podem se enquadrar em diversas linhas de pesquisa, como resiliência e adaptação às mudanças climáticas, cidades inteligentes e sustentáveis, segurança hídrica e alimentar, tecnologias emergentes para mitigação climática, bioeconomia, educação ambiental e digital, entre outros.
Para os estudantes do ensino médio, há linhas específicas como soluções sustentáveis na escola e na comunidade, uso de tecnologias digitais no monitoramento ambiental, educação para prevenção de desastres, impactos das mudanças climáticas na saúde e agricultura sustentável.
Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista já reconheceu mais de 190 pesquisadores e 21 instituições de ensino, reforçando a importância da ciência e da juventude brasileira na construção de um futuro mais justo e sustentável.
Sobre Ana Paula Oliveira
